LONDRES (Reuters) - As vendas da Unilever no segundo trimestre, divulgadas nesta quinta-feira, ficaram abaixo das estimativas do mercado, afetadas por uma desaceleração nos mercados emergentes e pelo contínuo marasmo em mercados desenvolvidos.
A fabricante de bens de consumo anglo-holandesa afirmou que as vendas subjacentes - que excluem o impacto do câmbio, aquisições e alienações - cresceram 3,8 por cento, ante expectativa de analistas de alta de 4,3 por cento.
"No geral, houve uma desaceleração na Ásia", disse o vice-presidente financeiro da companhia, Jean-Marc Huet, à Reuters, citando em particular China e Vietnã. "Na Rússia tem sido difícil, você pode imaginar o porquê".
Para o primeiro semestre do ano, o lucro principal por ação subiu 2 por cento, para 0,78 euro, superando com folga estimativas dos analistas, que previam uma queda de 2,6 por cento.
Os mercados globais nos quais a Unilever opera estão crescendo atualmente cerca de 2,5 por cento, disse Huet, queda em relação aos 3 por cento do início do ano.
Ainda assim, a Unilever espera uma performance melhor da companhia do que o desempenho geral desses mercados, disse o executivo.
(Por Martinne Geller)