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Cruise, da GM, pode enfrentar multas por "enganar" regulador dos EUA

Publicado 05.12.2023, 11:21
Atualizado 05.12.2023, 11:26
© Reuters. GM Bolt EV em evento em São Francisco, Califórnia, EUA
28/11/2017
REUTERS/ Elijah Nouvelage

Por Joseph White e Hyunjoo Jin e David Shepardson

(Reuters) - A unidade de táxis sem motorista da General Motors (NYSE:GM), Cruise, poderá enfrentar 1,5 milhão de dólares em multas e sanções adicionais por não ter divulgado detalhes de um acidente ocorrido em 2 de outubro, no qual um carro da companhia arrastou um pedestre por 6 metros depois de ser atingido por outro veículo, informou uma agência estadual da Califórnia.

Separadamente, a presidente-executiva da GM, Mary Barra, disse na segunda-feira que a revisão externa da segurança do Cruise pela montadora durará até o primeiro trimestre de 2024.

A empresa também está analisando a forma como a Cruise lida com as interações com reguladores e socorristas como parte de análises externas. "Seremos transparentes. Não vou apressar nenhuma delas", disse Barra.

A crescente pressão regulatória pode dificultar os esforços da GM e da Cruise para reconstruir a confiança e reiniciar as operações na Califórnia, depois de terem sido criticadas por supostamente reterem informações sobre o acidente em São Francisco.

No mês passado, a Cruise suspendeu todas as viagens de carros sem motorista e supervisionadas por humanos nos Estados Unidos e ampliou uma análise de segurança de seus veículos autônomos. O presidente-executivo da Cruise Kyle Vogt e o diretor de produtos da empresa Daniel Kan deixaram o cargo.

A Comissão de Serviços Públicos da Califórnia (CPUC), em um documento datado de sexta-feira, ordenou que a Cruise comparecesse a uma audiência em 6 de fevereiro por "enganar a Comissão por meio de omissão em relação à extensão e à gravidade do acidente" e "fazer comentários públicos enganosos sobre suas interações com a comissão".

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Em 3 de outubro, Jose Alvarado, gerente sênior de assuntos governamentais da Cruise, telefonou para a analista da comissão Ashlyn Kong e a informou sobre a colisão, de acordo com a decisão. A descrição "omitiu que o Cruise AV havia se engajado na manobra de puxar, o que resultou no arrastamento do pedestre por mais 6 metros a 11 km por hora", disseram os documentos, usando a abreviação em inglês "AV" para veículo autônomo.

Kong disse em uma declaração de 8 de novembro que a publicação no blog da Cruise de que ela "proativamente" compartilhou informações com a comissão "incluindo o vídeo completo" é "imprecisa". "O vídeo completo foi compartilhado apenas em resposta a uma solicitação de dados mais de duas semanas após o incidente", disse ela.

Em uma apresentação na Associação de Imprensa Automotiva de Detroit na segunda-feira,  Barra, da GM, recusou-se a dizer que nível de perdas ela pode aceitar na Cruise daqui para frente. A Cruise, que está cortando empregos, teve prejuízo de mais de 700 milhões de dólares no terceiro trimestre e acumula mais de 8 bilhões de dólares negativos desde 2016.

"Eu diria que é um investimento, não uma perda", disse Barra. "Precisamos ter o plano certo. Temos que comunicá-lo...e faremos isso no momento apropriado."

Em agosto, os comissários da CPUC votaram a favor de um plano da Cruise e da Waymo, da Alphabet (NASDAQ:GOOGL), para transportarem passageiros pagantes de dia ou de noite por São Francisco, apesar da vigorosa oposição de alguns residentes e órgãos municipais. Mas em outubro, o Departamento de Veículos Motorizados da Califórnia proibiu os veículos autônomos da Cruise de circularem em vias públicas após o acidente.

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