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CSN espera recuperação de indústria no 2o semestre e preço de aço estável

Publicado 04.08.2014, 14:41
CSN espera recuperação de indústria no 2o semestre e preço de aço estável

SÃO PAULO (Reuters) - A CSN espera um segundo semestre melhor para a indústria no Brasil, em parte por conta da recomposição de estoques, o que deve ajudar a demanda por aço no país, afirmou o diretor comercial do grupo, Luis Fernando Martinez, nesta segunda-feira.

A CSN, segundo ele, construiu estoque do produto acabado para fazer frente à esperada retomada do consumo de aço no país. A companhia mantém perspectiva de vender 6 milhões de toneladas de aço em 2014, após um primeiro semestre em que comercializou 2,65 milhões de toneladas.

O executivo, falando a analistas de mercado após a divulgação de resultado da CSN no segundo trimestre, afirmou que o prêmio atual dos preços do aço no mercado interno em relação ao externo está entre 11 e 16 por cento, "no limite" do que poderia ser aplicado. Ele acrescentou que vê um cenário de preços de aço estável no terceiro trimestre no Brasil.

Há cerca de duas semanas, a Usiminas, importante rival da CSN em aços planos, afirmou que o prêmio estava em 10 a 15 por cento e que o cenário para o mercado interno era de estabilidade, apesar de avaliações de analistas de que os valores cobrados pelas siderúrgicas no Brasil devem cair até o final do ano.

Sobre aços longos, mais recente investimento da CSN na área de siderurgia, Martinez comentou que a empresa espera ter no segundo semestre vendas de 60 mil a 70 mil toneladas, atingindo ritmo de 500 mil toneladas por ano a partir do segundo trimestre do próximo ano.

A CSN anunciou nesta segunda-feira que seu lucro líquido caiu 96 por cento no segundo trimestre, para 19 milhões de reais, enquanto lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi de 1,3 bilhão de reais.

Às 14h20, as ações da CSN exibiam valorização de 0,85 por cento, a 11,85 reais, enquanto o Ibovespa subia 0,31 por cento.

Segundo o diretor de relações com investidores da CSN, David Salama, a empresa está promovendo uma série de medidas de redução de custos, que inclui aumento de prazos de pagamento de fornecedores e redução de estoque de matérias-primas, após um segundo trimestre em que o custo de produtos vendidos caiu 9 por cento sobre um ano antes.

Salama comentou que a CSN mantém meta de reduzir a relação dívida líquida sobre o Ebitda para 2,5 vezes até o final do ano, ante 2,71 vezes no segundo trimestre.

Ele afirmou que o programa de recompra de ações da companhia, iniciada no começo do ano, se deve ao fato do Conselho de Administração considerar que os papéis estão cotados "abaixo de um valor justo". Segundo o executivo, a empresa já investiu 400 milhões de reais no programa de recompra.

Salama disse ainda que a CSN se reuniu com sócios asiáticos da mineradora Namisa, detida 60 por cento pela companhia brasileira, na semana passada, mas que ainda não houve acordo sobre a proposta da CSN para unir a Namisa com a mina Casa de Pedra. Segundo ele, a expectativa é que as negociações sejam concluídas em setembro.

As discussões da CSN com seus sócios asiáticos, que incluem a japonesa Itochu, para a fusão da Namisa e a Casa de Pedra já dura há vários trimestres. Os sócios têm uma opção de se retirar da empresa, mas a CSN não comenta o assunto.

(Por Alberto Alerigi Jr.)

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