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Cúpula do G20 começa com pedido para construção de uma Europa mais forte

Publicado 18.06.2012, 22:45

Agustín de Gracia.

Os Cabos (México), 18 jun (EFE).- A cúpula do G20 começou nesta segunda-feira no México com um pedido do país anfitrião para que os líderes presentes no encontro construam uma Europa "mais forte, mais integrada, mais unida e mais responsável".

"Apesar da dificuldade das circunstâncias, o mundo deve saber que os povos e os governos desse grande continente estão construindo a nova Europa do século 21", afirmou o presidente mexicano, Felipe Calderón, ao abrir a reunião.

A 7ª cúpula do G20, que está sendo realizada em Los Cabos, uma cidade turística na Baja California, reúne 24 chefes de Estado e de Governo e os mais altos representantes da União Europeia (UE).

A agenda da reunião inclui compromissos para fortalecer o sistema e as instituições financeiras internacionais, mas também aposta em iniciativas que tragam soluções aos problemas de longo prazo.

"Nosso dever é buscar acordo que nos permita fazer frente à conjuntura econômica, mas também trabalhar na definição de uma agenda de futuro", afirmou Calderón em sua mensagem.

O protagonismo que terá nesta cúpula a crise da Europa foi evidenciado nas palavras do governante mexicano, que ainda tem cinco meses de mandato.

Calderón disse que os governantes reunidos no México estão solidários e apoiam os governos da Europa.

"Confiamos em vocês, sabemos do seu grande esforço, e tenho certeza que desse esforço, e em parte também destas libertações, se construirá uma Europa mais forte, mais integrada, mais unida, mais responsável", disse Calderón.

Em seu discurso, o presidente mexicano destacou a importância da cúpula: "Está claro que os olhos do mundo estão sobre nós. Os líderes do G20 temos uma grande responsabilidade".

Calderón também disse que o diálogo que se inicia hoje deve ser feito com "sinceridade" e alertou para a necessidade de que na cúpula se adotem ações específicas "para reforçar o crescimento global e a geração de empregos".

"Insisto neste ponto, não só com uma visão de conjuntura, mas especialmente com uma visão de longo prazo", ressaltou.

Ao enumerar os temas da reunião, Calderón também defendeu a necessidade de fortalecer as instituições financeiras internacionais "para que possam realizar melhor sua função na resolução e na prevenção de outras crises".

"Muitas das instituições econômicas que hoje temos surgiram depois da Segunda Guerra Mundial, ao se apresentar uma nova ordem econômica e política", disse Calderón.

"É urgente avançar na configuração das instituições financeiras internacionais do século 21, do pós-crise, criadas para resolvê-la, mas também orientadas para evitar que uma crise como a que vivemos se repita", afirmou.

Calderón falou diante de dezessete chefes de Estado e de Governo do G20 (Alemanha, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, Reino Unido, Rússia, África do Sul e Turquia).

Também estavam presentes o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy e da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso.

Faltou, entre os membros do fórum, o rei Abdullah bin Abdul Aziz Al-Saud, da Arábia Saudita, país que está de luto pelo recente falecimento do príncipe herdeiro, Naif bin Abdul Aziz.

Também estão presentes na reunião os governantes do Chile, Colômbia, Benin, Camboja e Etiópia, convidados especialmente pelo México.

Além deles, diretores de instituições como a ONU, Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional, Organização Mundial do Comércio (OMC) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) participam do encontro.

A cúpula se prolongará até amanhã pela tarde, e espera-se que ela seja encerrada com uma entrevista coletiva de Calderón e por conferências de outros líderes presentes EFE

ag/dk

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