Investing.com - Nesta quinta-feira, a Wiz (SA:WIZS3) comunicou ao mercado que o colegiado da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) confirmou a tese de que a Caixa Seguridade não exerce a condição de acionista controladora indireta da companhia.
De acordo com a Wiz, a decisão não altera ou impacta nenhum dos contratos definitivos da transação envolvendo a corretora, a Caixa Seguros, a Caixa Seguridade e a CNP Assurances, celebrados em 29 de agosto de 2018.
Nesse sentido, as ações da Wiz são negociadas em queda de 1,89% a R$ 8,32.
Para a Guide Investimentos, a notícia é marginalmente positiva, destacando que a Caixa Seguradora, aprovou em assembleia no mês de agosto, os termos do acordo com a Wiz, estendendo a parceria de exclusividade na corretagem de seguros nas agências da Caixa Econômica Federal.
Esse acordo vale até 14 de fevereiro de 2021, com as mesmas comissões vigentes hoje. Assim, a Caixa Seguridade vai realizar processo competitivo para escolher parceiro estratégico para desenvolver atividades de corretagem ou co-corretagem a partir de 15 de fevereiro de 2021. O prazo dessa parceria será de 10 anos, e vai incluir todos os ramos de seguros, exceto o habitacional, previdência privada, consórcio, capitalização, planos de saúde e odontológicos.
“Com relação a Wiz, é um case interessante. Acreditamos que os ganhos de margem e a recuperação dos seguros ligados ao setor imobiliário possam representar um crescimento sólido nos próximos resultados da par. A empresa detém uma estrutura mais enxuta, entre umas das mais eficientes do setor, o que faz com que uma melhora mais rápida nas vendas possa alavancar os resultados da empresa”, explica a corretora em documento enviado a clientes nessa quinta-feira.
Na opinião da Coinvalores, nos próximos meses, o papel deve responder a notícias sobre o processo competitivo para quem vai assumir esse papel após 2021. Comisso, a corretora vê um risco elevado nos papéis e não recomenda exposição no curto prazo.