Bruxelas, 2 abr (EFE).- O desemprego da zona do euro em fevereiro se manteve estável e repetiu o recorde histórico alcançado em janeiro, quando pela primeira vez desde o início da circulação da moeda única atingiu uma taxa de 12%, confirmou nesta terça-feira o órgão de estatísticas Eurostat.
As pessoas sem emprego na União Europa (UE) são já mais de 26,3 milhões, das quais 19 milhões vivem nos dezessete países que compartilham o euro.
O comissário europeu de Emprego, Laszlo Andor, disse que taxa é "extremamente alta" e que este nível de desemprego é "inaceitável" e "uma tragédia para a Europa".
O continente segue distante de outras economias menos atingidas pela crise, como os Estados Unidos, onde em fevereiro passado o desemprego foi de 7,7%, ou o Japão, onde este índice alcançou 4,2%.
A tendência de alta do desemprego foi clara no conjunto da União Europeia em fevereiro, onde passou de 10,8% no primeiro mês do ano para 10,9% em fevereiro, a após ter se situado nos os últimos três meses de 2012 em 10,7%.
Em termos anualizados o aumento no desemprego foi "significativo" para o conjunto dos 27 membros da UE e para os dezessete países do euro, assinalou o Eurostat. Em fevereiro de 2012, a taxa de desemprego era de 10,9% na eurozona e de 10,2% na UE.
Os países com a maiores taxas de desemprego foram a Grécia (26,4%), Espanha (26,3 %) e Portugal (17,5 %). Por outro lado, os índices mais baixos foram registrados na Áustria (4,8%), Alemanha (5,4%), Luxemburgo (5,5%) e Holanda (6,2%). EFE