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Por Tom Sims e Frank Siebelt e Paul Carrel
FRANKFURT, Alemanha (Reuters) - O presidente-executivo da principal gestora de ativos alemã DWS deixará o cargo na próxima semana, disse ele nesta quarta-feira, um dia após operações de promotores que afirmam que a empresa enganou investidores sobre investimentos "verdes".
As operações e a saída do presidente-executivo da DWS, Asoka Woehrmann, marcam outro revés para o Deutsche Bank, acionista majoritário da DWS, que vem tentando superar episódios de violações regulatórias, incluindo lavagem de dinheiro e venda indevida de títulos, que geraram bilhões em multas ao grupo.
Autoridades alemãs e norte-americanas estão investigando relatórios e alegações de que a DWS exagerou nas credenciais verdes dos investimentos que vendeu - uma prática conhecida como "greenwashing". A DWS tem negado repetidamente que tenha enganado os investidores.
A mudança de gestão na DWS estava em andamento há algum tempo, mas acabou sendo consumada em reuniões na noite de terça-feira, após as operações das autoridades, disse uma fonte com conhecimento direto do assunto.
Na terça-feira, promotores alemães disseram que “surgiram evidências factuais suficientes” para mostrar que fatores ambientais, sociais e de governança (ESG) foram levados em consideração em uma minoria de investimentos, “mas não foram levados em consideração em um grande número de investimentos”, ao contrário das declarações nos prospectos de venda de fundos da DWS.
A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) e a agência financeira alemã BaFin lançaram no ano passado investigações separadas sobre as acusações feitas pelo denunciante, um ex-chefe de sustentabilidade da DWS. Ele afirmou que a empresa exagerou sobre critérios de investimento sustentável em seus projetos.
As ações da DWS caíram 26% desde que as investigações da SEC e da BaFin foram divulgadas em agosto do ano passado. Os papéis mostravam baixa de cerca de 7% nesta quarta-feira.
SOB PRESSÃO
Woehrmann está sob pressão em várias frentes desde que as acusações de greenwashing foram divulgadas.
O Deutsche Bank conduziu uma investigação interna sobre o possível uso de email privado de Woehrmann para fins comerciais, e o Banco Central Europeu também analisou questões de governança corporativa que o cercavam.
Quando perguntado sobre as acusações em uma teleconferência de resultados da DWS com analistas, Woehrmann rejeitou enfaticamente todas as alegações.
O presidente-executivo do Deutsche Bank, Christian Sewing, apoiou publicamente Woehrmann em janeiro.
Stefan Hoops, que supervisiona a divisão de bancos corporativos do Deutsche Bank desde 2019, substituirá Woehrmann a partir de 10 de junho, informou o banco. A renúncia do executivo entra em vigor em 9 de junho.
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