Por Dhirendra Tripathi
Investing.com – As ações da Disney (NYSE:DIS) caíam 2,1% às 13h15 (horário de Brasília) de terça-feira depois que o Wells Fargo cortou o preço-alvo da ação para US$ 203, embora mantendo sua classificação overweight.
No Brasil, os BDRs da companhia (SA:DISB34) tinham baixa de 0,7%.
O novo preço-alvo, US$ 13 inferior ao anterior, ainda está 16% acima do atual preço da ação.
Embora o analista Steven Cahall mantenha sua confiança na empresa, ele afirmou que o preço-alvo precisava ser reduzido porque a corretora redefiniu seus números de assinantes para a gigante do streaming, tendo em vista os recentes comentários feitos pelo CEO da Disney , Bob Chapek.
Embora mantenha sua perspectivas "otimistas e confiantes" em relação ao aumento de assinantes a longo prazo, Chapek disse recentemente em uma conferência de investidores que esperava um crescimento apenas na "faixa mais baixa de um dígito de milhões de assinantes" para o Disney+, seu serviço de streaming doméstico, no trimestre em curso.
De acordo com o noticiário, o analista da Wells Fargo reduziu sua estimativa de assinantes da Disney+ em 2024 de 256 milhões para 236 milhões, em comparação a projeção reduzida da empresa de 260 milhões para 230 milhões de assinantes. Ele estima que o total de usuários de streaming da Disney alcance 335 milhões, comparado à projeção de 300 milhões a 350 milhões.
A empresa tinha encerrado o terceiro trimestre, findo em 3 de julho, com base de assinantes pagantes de 173,7 milhões em suas plataformas Disney+, EPSN+ e Hulu.
"Agora na ponta inferior da projeção a longo prazo da Disney+, esperamos que os investidores se questionem se é um patamar arriscado", concluiu Cahall.