O dólar registrou baixa em relação a outras moedas principais em geral nesta terça, 25, com menor busca por segurança após a notícia de que Estados Unidos e China tiveram um evento para tratar do comércio bilateral. Ao mesmo tempo, dados dos dois lados do Atlântico foram monitorados.
No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 106,38 ienes, o euro avançava a US$ 1,1835 e a libra tinha alta a US$ 1,3146. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de outras moedas fortes, caía 0,31%, a 93,013 pontos.
A notícia oficial de que autoridades de EUA e China trataram da fase 1 do acordo comercial agradou, por ser um sinal positivo para o comércio global, apesar das tensões entre as potências. Assessor comercial da Casa Branca, Peter Navarro afirmou hoje que os chineses continuam a fazer compras previstas no pacto, como de commodities agrícolas.
Na agenda de indicadores, o euro se fortaleceu após o índice Ifo de sentimento das empresas subir de 90,4 em julho a 92,6 em agosto, no quarto avanço consecutivo e acima da previsão de 92,0 dos analistas. Já nos EUA o índice de confiança dos consumidores medido pelo Conference Board caiu em agosto e ficou abaixo da previsão, o que para a Oxford Economics pode estar relacionado ao impacto ainda presente da covid-19 no país e ao fim de alguns apoio fiscais federais.
Em relação a divisas de países emergentes e ligados a commodities, o dólar não teve sinal único. Ele caiu a 72,350 rublos russos, mas avançou a 73,7635 pesos argentinos, com investidores ainda cautelosos com o quadro econômico no país sul-americano.