Nova York, 8 fev (EFE).- O índice Dow Jones Industrial, o principal de Wall Street, fechou nesta sexta-feira em alta de 0,35%, estimulado por dados macroeconômicos melhores do que o previsto no cenário mundial.
Esse indicador, que reúne 30 das maiores empresas americanas, somou 48,92 pontos, para 13.992,97. Já o índice seletivo S&P 500 subiu 0,57%, para 1.517,93 pontos, e o indicador da bolsa eletrônica Nasdaq avançou 0,91% e fechou aos 3.193,87, seu nível mais alto desde o dia 9 de novembro de 2000.
Os números azuis se devem especialmente ao forte aumento de 25% das exportações chinesas em janeiro, assim como à queda de 20,7% do déficit comercial dos Estados Unidos.
No entanto, a alta do Dow Jones não foi maior devido, entre outros fatores, à queda de 1,12% das ações da Boeing após a companhia informar a seus clientes de atrasos nas entregas de seu modelo 787 enquanto prossegue a investigação sobre os problemas elétricos desses aviões em terra.
As altas mais significativas foram dos papéis de Hewlett-Packard (2,62%), United Health (1,21%) e Home Depot (1,06%), esta última devido à previsão de maiores vendas enquanto a tempestade de neve "Nemo" começa a castigar o nordeste dos EUA.
Fora desse índice, o maior destaque foi da rede social para profissionais LinkedIn, cujas ações dispararam 21,2% após a empresa ter anunciado que no quarto trimestre de 2012 lucrou US$ 11,5 milhões, 66% a mais nos últimos 12 meses, e que já conta com mais de 200 milhões de usuários.
Já as ações da McGraw-Hill, matriz da Standard & Poor's, caíram 2,6%, e as da Moody's 7,7%, após a divulgação de que a Procuradoria de Nova York está investigando essas duas agências de qualificação e sua concorrente Fitch pelas notas dadas a bônus respaldados por hipotecas antes da explosão da crise imobiliária.
Em outros mercados, o preço do ouro caiu para US$ 1.666,9 a onça, e a rentabilidade da dívida americana a dez anos recuava para 1,95%. EFE