Nova York, 4 abr (EFE).- O índice Dow Jones Industrial fechou nesta quarta-feira em alta de 0,96% em um pregão volátil marcado pela escalada nas tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China.
Ao final do pregão, o principal indicador da Bolsa de Nova York somou 230,94 pontos e chegou a 24.264.30. Já o seletivo S&P 500 subiu 1,16%, até 2.644,69, enquanto o índice composto da Nasdaq avançou 1,45%, para 7.042,11 pontos.
Os indicadores se mantiveram em terreno negativo até metade da sessão, quando o Nasdaq passou a ter lucro, e pouco depois foi seguido pelo S&P 500.
Por sua vez, o Dow acelerou duas horas antes do fechamento e se moveu hoje em uma faixa de 740 pontos, já que chegou a cair mais de 500 no seu pior momento.
O pregão nova-iorquino foi influenciado pelos planos da China para sancionar comercialmente 106 novos produtos americanos, em resposta à lista de 1.300 artigos chineses divulgada ontem pelo Escritório do Representante de Comércio Exterior dos EUA.
Além disso, os indicadores receberam o impulso de informações jornalísticas sobre uma possível suavização nas exigências dos EUA em um ponto-chave das negociações do Tratado de Livre-Comércio da América do Norte (Nafta).
Quase todos os setores acabaram com números verdes, liderados pelos de bens de consumo cíclico (1,81%) e não cíclicos (1,52%), o sanitário (1,4%) e o tecnológico (1,37%). O único que recuou foi o energético (-0,14%).
Entre os 30 componentes do Dow Jones, as maiores altas foram para as tecnológicas Microsoft (2,92%) e IBM (NYSE:IBM) (2,85%), que ficaram na frente de Nike (2,58%), Home Depot (2,12%) e Coca-Cola (1,98%).
Do outro lado, a maior queda foi da Boeing (-1,02%), motivada por sua vulnerabilidade às sanções chinesas, seguida pelas petrolíferas Chevron (-0,3%) e Exxon Mobil (NYSE:XOM) (-0,2%).
Em outros mercados, a onça do ouro subia até US$ 1.337,50, enquanto a rentabilidade do bônus do Tesouro a dez anos avançava até 2,803%.