Nova York, 4 dez (EFE).- O Dow Jones Industrial, principal índice de Wall Street, fechou em baixa de 0,16% nesta quarta-feira, a terceira queda da semana, em um pregão volátil marcado pelo gotejamento de resultados macroeconômicos e os primeiros dados do relatório do Federal Reserve conhecido como o "livro bege".
Esse indicador perdeu 24,85 pontos, para 15.889,77. Já o seletivo S&P 500 caiu 0,13%, até 1.792,81, e o índice composto do mercado Nasdaq subiu 0,02%, para fechar em 4.038.
O dia começou em baixa após a notícia que o setor privado criou em novembro 215 mil novos postos de trabalho, muitos mais que os 178 mil previstos pelos analistas, o que assustou investidores ainda temerosos que os bons dados façam o Fed (banco central americano) desprezar sua contribuição de US$ 85 milhões mensais à economia.
Superado esse primeiro susto, os três índices voltaram aos números verdes com o anúncio que o setor serviços dos Estados Unidos, que representa mais de três quartos da economia nacional, seguiu crescendo em novembro, embora em menor ritmo, segundo dados do Instituto de Gestão de Fornecimento.
Na metade do pregão as cotações voltaram a cair com novas informações, como que as vendas em outubro de casas novas nos EUA subiram 25,4%, o maior aumento mensal em três décadas, e que o déficit do país em seu comércio de bens com a União Europeia aumentou 78,2% em outubro.
Porém, uma hora antes do fechamento, as cotações começaram uma escalada encorajada pelos primeiros dados que o Fed recopilou no chamado "livro bege", nos quais se projetava uma recuperação lenta e constante da economia dos EUA, mas ainda com obstáculos para superar.
Dessa forma, 18 dos 30 componentes do Dow Jones Industrial fecharam com perdas, liderados por Merck (-0,90%), McDonald's (-0,70%), United Technologies (-0,68%) e Wal-Mart (-0,64%).
No lado oposto, os lucros foram puxados, ao longo do dia todo, pela Microsoft (1,64%), seguida por Intel (0,81%) e JPMORGAN (0,58%).
Em outros mercados, o ouro subiu para US$ 1.242,30 a onça, enquanto a rentabilidade da dívida americana a dez anos avançava até 2,834%. EFE