Nova York, 25 set (EFE).- O índice Dow Jones Industrial, o principal de Wall Street, fechou nesta quarta-feira em baixa de 0,40%, em um novo dia marcado pela volatilidade no pregão.
Esse indicador, que reúne 30 das maiores empresas americanas, perdeu 61,33 pontos e fechou aos 15.273,26. Já o S&P 500 caiu 0,27%, até 1.692,77, enquanto o indicador da bolsa eletrônica Nasdaq recuou 0,19%, para 3.761,10.
Estes números puseram fim a um dia de altos e baixos, que começou em negativo, recuperou-se logo depois, mas no meio da sessão voltou à zona vermelha.
A incerteza pela ameaça de bloqueio às operações do governo americano concentrou as atenções, já que o secretário do Tesouro, Jack Lew, enviou uma carta ao Congresso na qual anunciava que as medidas de emergência para fazer frente ao pagamento das dívidas do governo se esgotarão no dia 17 de outubro, o que ressaltou a urgência de elevar o teto da dívida do país.
No entanto, os republicanos, que controlam a Câmara dos Representantes, insistem em condicionar o aumento desse teto ao não financiamento da reforma da saúde, uma das conquistas legislativas do presidente Barack Obama.
Dessa forma, 24 das 30 empresas que compõem o Dow Jones fecharam o dia com perdas. A mais prejudicada foi o Wal-Mart, que perdeu 1,45% depois que a agência de notícias "Bloomberg" anunciou que estão previstos cortes e redução de estoque e apesar dos desmentidos da empresa.
Entre as seis empresas que se salvaram das perdas, o destaque foi o JPMORGAN, que atingiu uma notável alta de 2,74% em um dia em que se anunciou que poderia pagar multas de até US$ 7 bilhões pela venda de bônus respaldados por hipotecas antes da explosão da crise.
Apesar dessa grande quantia, os investidores avaliaram que o banco pode finalmente deixar para trás todos seus problemas com as autoridades.
Fora do Dow Jones, o Facebook dava continuidade aos sólidos lucros da véspera ao registrar outra alta, dessa vez de 2,08%.
Em outros mercados, o ouro subia para US$ 1333,4 a onça, enquanto a rentabilidade da dívida americana a dez anos recuava até 2,62%. EFE