Nova York, 19 set (EFE).- A Bolsa de Wall Street fechou em leve alta nesta quarta-feira e o Dow Jones Industrial, seu principal indicador, subiu 0,1%, até os 13.577,96 pontos.
Já o seletivo S&P 500 avançou 0,12%, até 1.461,05, enquanto o índice composto do mercado Nasdaq subiu 0,15%, até 3.182,62.
O otimismo se instalou hoje pelo segundo dia consecutivo no pregão nova-iorquino graças em boa medida à divulgação de dados melhores que o previsto sobre a situação do mercado de trabalho nos Estados Unidos.
Por um lado, o ritmo de construção de imóveis aumentou 2,3% em agosto, o que aponta que o mercado imobiliário segue recuperando-se, e por outro, o ritmo de vendas de casas usadas subiu 7,8% no mesmo mês, o melhor dado em mais de um ano.
Wall Street também se deixou influenciar pelas últimas notícias procedentes de Tóquio, onde o Banco do Japão anunciou hoje uma nova injeção de liquidez através de seu programa de compra de ativos para impulsionar o crescimento no país asiático.
Os investidores celebraram também o fechamento em alta das principais bolsas da Europa: Frankfurt (0,59%), Paris (0,54%), Madri (0,5%), Londres (0,35%) e Milão (0,15%).
A imensa maioria dos setores fechou com lucros, entre eles o de matérias-primas (0,3%) e o financeiro (0,12%), enquanto o energético retrocedeu 0,52% e o tecnológico 0,08%.
No final do pregão menos de dois terços dos 30 componentes do Dow Jones se situaram no terreno positivo, liderados por Walt Disney (1,54%), Home Depot (1,04%) e o grupo alimentício Kraft (1,03%).
Do outro lado da tábua lideraram as perdas a Exxon Mobil (-1,48%), as tecnológicas Intel (-0,94%) e HP (-0,82%), a Boeing (-0,78%) e a Microsoft (-0,39%), entre outros.
Os grandes destaques fora do Dow Jones foram os fortes avanços do site de descontos Groupon, que disparou 13,86%, e do Facebook, que viu seus títulos se valorizarem 6,49%.
Em outros mercados, o petróleo do Texas caiu para US$ 91,98, o ouro subiu até US$ 1.772,2 a onça, o dólar perdia terreno perante o euro (cotado a US$ 1,3048), e a rentabilidade da dívida pública americana a dez anos descia até 1,77%. EFE