HONG KONG/SEUL, 2 Jul (Reuters) - Executivos de bancos de investimento estão disputando para receber papéis importantes da família Lee, fundadora do Samsung Group, o maior pagador de honorários da Coreia do Sul, conforme a empresa se prepara para passar o bastão à nova geração em uma reestruturação que pode gerar mais de 100 milhões de dólares apenas em honorários de consultoria.
Bancos de investimentos estrangeiros e sul-coreanos estão levando seus presidente-executivos e melhores negociadores para vender suas propostas por uma fartura de negócios conforme o Samsung Group, que vale 407 bilhões de dólares, desembaraça um império que vai desde eletrônicos a serviços financeiros.
Agora, conforme a reestruturação do grupo se acelera, bancos de investimento sul-coreanos e estrangeiros estão montando grandes equipes, enviando seus presidentes-executivos para marcar presença na sede da Samsung e impulsionando a cobertura de pesquisa do grupo para tentar ganhar trabalhos lucrativos do conglomerado.
"Existem potencialmente centenas de transações que podem ser feitas para simplificar a estrutura do grupo Samsung", disse Shaun Cochran, chefe para a Coreia da CLSA, que publicou um relatório de 178 páginas sobre o grupo em 16 de junho.
Desde 2010, o grupo pagou estimados 167 milhões de dólares em honorários, o maior valor entre corporações da Coreia da Sul e o décimo maior na Ásia exceto Japão, segundo dados da Freeman Consulting. Até o momento no ano, a corporação pagou 21 milhões de dólares em honorários, ante 13 milhões de dólares para 2013 ao todo.
Executivos do setor bancário estimam que a Samsung pode pagar mais de 100 milhões de dólares em honorários nos próximos dois anos.
(Por Lawrence White e Joyce Lee)