SÃO PAULO (Reuters) - A Ecorodovias Infraestrutura e Logística (SA:ECOR3) negou nesta quinta-feira que empresas do grupo tenham pago para obter informações privilegiadas ou viabilizar questões de interesse da Elog no governo federal.
De acordo com a reportagem do jornal Folha de São Paulo, o Ministério Público Federal investiga se a Ecorodovias teria feito pagamentos a um escritório ligado à ex-assessora especial da Casa Civil Lytha Spíndola em troca de favorecimento da MP 612, que permitiu que a Elog, então empresa de logística do grupo, regularizasse a situação de dois portos secos que funcionavam precariamente. A MP vigorou de abril a agosto de 2013.
"O escritório Spindola Palmeira Advogados e empresa LBS Consultoria e Participações Ltda, mencionados na notícia, foram contratados por empresas do grupo, respectivamente, para consultas e opiniões legais relativas a matérias tributárias e previdenciárias e para dar consultoria em questões aduaneiras e tributárias", disse a Ecorodovias em comunicado.
"Nos dois casos há comprovação da prestação dos serviços pelos contratados", afirmou a companhia na nota.
(Por Raquel Stenzel)