Boom das criptos: quais ações do setor podem surpreender na alta?
Investing.com — As ações globais encerraram seu pior trimestre desde 2023, com o MSCI All-Country World Equity Index caindo 4,4% em março.
As ações americanas foram as mais afetadas, com o S&P 500 recuando 5,6% durante o mês e 4,3% no trimestre — sua queda mais acentuada desde 2022. Tensões comerciais crescentes, temores de estagflação e incertezas sobre o futuro da monetização da IA pesaram fortemente no sentimento.
Os mercados foram abalados por anúncios de tarifas mais rápidos do que o esperado pelos EUA. Novas taxas sobre importações do México, Canadá e China foram seguidas por uma tarifa de 25% sobre automóveis estrangeiros.
Outra rodada abrangente de medidas comerciais é esperada da Casa Branca em 2 de abril.
"Embora os investidores estivessem se preparando para um aumento nas tarifas comerciais sob um segundo governo Trump, isso aconteceu mais rápido e foi mais longe do que os investidores haviam antecipado", disseram estrategistas do UBS em nota.
Mas apesar da recente queda, o UBS mantém uma perspectiva positiva para as ações americanas, citando fundamentos econômicos sólidos e perspectivas para legislação tributária.
O banco espera que o Federal Reserve corte as taxas se os mercados de trabalho enfraquecerem e acredita que o crescimento estrutural da IA permanece forte.
"Nossa visão é que o fluxo de notícias melhorará nos próximos meses; após o anúncio da Casa Branca sobre tarifas em 2 de abril, as negociações podem começar seriamente para amenizar o impacto."
Neste ambiente incerto, o UBS recomenda três estratégias de investimento para 2025.
Primeiro, os investidores devem aproveitar a volatilidade do mercado americano. O banco espera que as ações dos EUA superem o desempenho global, impulsionadas pelo forte crescimento estrutural, redução dos riscos tarifários e lucros saudáveis.
O UBS sugere "abordagens para entrar gradualmente e comprar nas quedas em ações americanas amplas e empresas apresentadas em nossa lista de 'IA'."
Segundo, a empresa aconselha ser seletivo em mercados fora dos EUA. Embora a Europa e a Ásia tenham começado o ano com força, as tensões comerciais renovadas e a incerteza geopolítica podem limitar os ganhos.
Na Europa, o UBS favorece nomes ligados a gastos fiscais e ações de menor capitalização. Na Ásia, eles destacam o apelo estrutural de Taiwan e estratégias defensivas na China, juntamente com o potencial de longo prazo nos setores de energia e recursos.
Terceiro, os investidores devem navegar pelo risco político com proteções. A demanda por ouro está aumentando, e o UBS espera que continue servindo como um porto seguro.
"Esperamos que o ouro, agora acima de US$ 3.000/onça, continue servindo como proteção contra riscos geopolíticos e de inflação."
O petróleo, também visto como uma proteção geopolítica, tem previsão de US$ 80 por barril até o final do ano. O UBS também incentiva estratégias de preservação de capital para equilibrar a exposição e gerenciar a volatilidade.
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