(Reuters) - A Neuralink, startup de tecnologia cerebral de Elon Musk, disse que seu implante, projetado para permitir que pacientes paralisados usem dispositivos digitais pensando sozinhos, está funcionando bem em um segundo paciente de teste.
A empresa disse que o paciente, identificado como Alex, não enfrentou problemas de "retração dos fios", ao contrário de Noland Arbaugh, o primeiro paciente da Neuralink que recebeu o implante em janeiro.
Os minúsculos fios do implante se retraíram após a cirurgia de Arbaugh, resultando em uma redução acentuada dos eletrodos que podiam medir os sinais cerebrais. Os fios se estabilizaram para Arbaugh, disse a Neuralink.
A Reuters informou que a Neuralink estava ciente desse problema em seus testes com animais.
A empresa disse na quarta-feira que implementou medidas como a redução do movimento do cérebro durante a cirurgia, bem como a limitação do espaço entre o implante e a superfície do cérebro para evitar problemas semelhantes em seu segundo paciente.
A Neuralink está em processo de teste de seu dispositivo, que se destina a ajudar pessoas com lesões na medula espinhal. O dispositivo permitiu que o primeiro paciente jogasse videogames, navegasse na Internet, publicasse em mídias sociais e movesse o cursor em seu laptop.
No mês passado, a empresa implantou com sucesso o dispositivo no segundo paciente, que o tem usado para jogar videogames e aprender a projetar objetos em 3D.
(Reportagem de Christy Santhosh, em Bengaluru)