Por Yashaswini Swamynathan
(Reuters) - A Nike, maior fabricante de calçados do mundo, divulgou um número de encomendas futuras que superou a última estimativa dos analistas, fortalecida pela forte demanda na América do Norte e na China.
Os pedidos feitos à marca para entrega de dezembro até abril, um medidor de demanda conhecido como "encomendas futuras", subiu 20 por cento, excluindo o impacto do câmbio, em 30 de novembro, o encerramento do segundo trimestre fiscal da companhia.
Analistas, em média, esperavam que as encomendas futuras crescessem 13,6 por cento, de acordo com o Consensus Metrix. As encomendas futuras na China dispararam 34 por cento, o maior aumento em dois anos, com alta de 14 por cento na América do Norte.
A receita da Nike no segundo trimestre veio abaixo das expectativas devido à fraca demanda na Europa Ocidental e no Japão, e devido ao efeito do dólar forte. A receita subiu 4,1 por cento para 7,69 bilhões de dólares.
A companhia disse que espera que as margens brutas no trimestre atual caíam 0,5 ponto percentual devido aos esforços de liquidação de estoques na América do Norte.
O lucro líquido da companhia no segundo trimestre saltou 20 por cento a 785 milhões de dólares, ou 0,90 dólar por ação, em parte devido a uma taxa de juros efetiva menor.
Na média, os analistas esperavam lucro de 0,86 dólar por ação e receita de 7,81 bilhões de dólares, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S.