Influenciada por uma forte recuperação nas vendas, a Energisa (SA:ENGI4) reportou lucro líquido consolidado de R$ 749 milhões no segundo trimestre do ano, revertendo prejuízo de R$ 88 milhões reportado no mesmo período do ano passado, refletindo o efeito positivo de R$ 142 milhões referente à Marcação a Mercado de Derivativos, sem efeito caixa, sendo R$ 72,8 milhões de impacto negativo referente ao bônus de subscrição atrelado à 7ª emissão.
Também se deve considerar o impacto de R$ 214,8 milhões positivo referente à opção de compra pela companhia da participação de minoritários da Energisa Participações Minoritárias. No acumulado do semestre foi apurado salto de 228,6% no lucro, para R$ 1,622 bilhão.
No período, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) subiu 90,5% base anual, para R$ 1,385 bilhão. O Ebtida ajustado atingiu R$ 1,497 bilhão, valor 86,8% maior na mesma base de comparação. No acumulado do semestre, o Ebitda atingiu R$ 2,922 bilhões, aumento de 68,8%.
A receita líquida da Energisa totalizou R$ 8,622 bilhões no trimestre, alta de 31,8% em comparação ao mesmo período do ano anterior. A receita líquida, sem recebimento de construção, teve alta de 36,7% no período na mesma base de comparação, para R$ 5,294 bilhões.
No segundo trimestre, os investimentos da empresa subiram 35,4% ante o mesmo intervalo de 2020, para R$ 909,2 milhões.
Em junho, a dívida líquida consolidada da Energisa era de R$ 13,906 bilhões, contra R$ 14,220 bilhões reportada em março. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida por Ebitda ajustado, encerrou o período em 2,5 vez, uma queda de 1,2% vezes na comparação anual.
Operacional
O volume total de energia vendida no mercado cativo faturado da Energisa subiu 4,1% no segundo trimestre do ano, totalizando 7.317 gigawatts-hora (GWh) na base anual. Já o mercado cativo + TUSD faturado alcançou 9.049 GWh no período, volume 7,9% maior que o mesmo intervalo de 2020. O mercado cativo + TUSD não faturado aumentou 9,7% no trimestre, para 8.950 GWh na base anual.