Investing.com - Em fato relevante, a Engie (BVMF:EGIE3) Brasil informou aos acionistas e ao mercado em geral que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deferiu o pleito do Consórcio Estreito Energia (CESTE), responsável pela exploração da Usina Hidrelétrica Estreito, representado pela Companhia Energética Estreito (CEE), uma subsidiária da Engie. A Aneel concedeu uma recomposição do prazo da outorga da Usina, o estendendo em um total de 852 dias.
Na decisão, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica deve recalcular o prazo decorrente da repactuação do risco hidrológico para a Usina, que deve passar a incluir os prazos de recomposição.
“Conforme apresentado no pedido de recomposição de prazo, submetido à Aneel pelo CESTE em 9 de novembro de 2021, foi avaliado que ocorreram fatos supervenientes durante a implantação da UHE Estreito, que causaram o atraso no início da operação comercial da Usina”, detalha a Engie. Entre esses fatores, estavam o atraso na emissão da Licença de Instalação pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), a perda da janela hidrológica e paralisações nas obras, por ações de movimentos sociais.
As ações da Engie fecharam o pregão de ontem em alta de 0,66%, cotadas a R$38,19. A média das estimativas de analistas compiladas pelo Investing.com é de um preço-alvo de R$44,60, um potencial de valorização de 16,78%. De 13 analistas, 8 recomendam posição neutra e 5 a compra.
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