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ENTREVISTA-Karoon mira bacias de Campos, Santos e Espírito Santo em leilão de petróleo

Publicado 13.09.2017, 14:51
ENTREVISTA-Karoon mira bacias de Campos, Santos e Espírito Santo em leilão de petróleo
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Por Alexandra Alper

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Karoon Gas Australia tem avaliado ativos nas bacias de Campos, Santos e Espírito Santo para um leilão de direitos de exploração de blocos de petróleo e gás que o Brasil promoverá ainda neste mês, disse à Reuters um executivo da companhia.

O gerente-geral da companhia australiana para a América do Sul, Tim (SA:TIMP3) Hosking, disse que a companhia ainda não tomou decisões sobre seus lances na disputa, mas está em fase final de obtenção de aprovações internas antes do leilão, agendado para 27 de outubro.

"Nós estamos olhando nas principais bacias-chave no Sudeste do Brasil, que são nossas favoritas", disse ele, destacando Espírito Santo, Campos e Santos, onde a companhia já possui cinco blocos de exploração offshore. "Faz sentido construirmos nossa presença naquela região", adicionou.

A 14ª Rodada de Licitação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) oferecerá em regime de concessão 287 blocos marítimos e terrestres.

Hosking disse que a Karoon não vai participar dos leilões agendados para outubro, com ativos na região do pré-sal brasileiro. Mas a companhia tem interesse em mais ativos já explorados ou em produção, como campos maduros recentemente colocados à venda pela Petrobras (SA:PETR4).

"A Petrobras está diversificando alguns de seus ativos e há até mesmo algumas companhias internacionais que estão desinvestindo, então nós estamos olhando uma ampla gama de diferentes oportunidades, e esperamos fechar duas ou três delas", afirmou ele.

A Karoon também pretende negociar ativos para a DEA Deutsche Erdoel AG até dezembro, disse Hosking.

As empresas fecharam um acordo em julho que prevê uma possível parceria entre a Karoon e a alemã para ativos no Brasil, bem como uma opção exclusiva de compra pela DEA de 50 por cento nos blocos offshore que os australianos detém atualmente no Brasil.

Mas, mesmo que o negócio não saia, a Karoon tem outras opções.

"Nós fomos procurados por cinco ou seis companhias que não são brasileiras, mas estão no Brasil", disse ele. "Nós teremos uma parceria no momento apropriado."

A Karoon quer declarar a comercialidade de suas descobertas no Brasil ao final do ano ou no início de 2018 e obter as licenças necessárias até o final de 2019. A produção deve começar em 2020 e subir rapidamente para um pico de cerca de 28 mil barris por dia.

Enquanto isso, a Karoon abandonou os esforços para a compra dos campos de Baúna e Tartaruga Verde junto à Petrobras, após a estatal brasileira desistir de uma ação que tentava liberar uma já negociada venda dos ativos.

"De nossa parte, (o negócio) está morto", disse ele.

(Reportagem adicional de Marta Nogueira)

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