Madri, 23 out (EFE).- A economia da Espanha saiu da recessão no terceiro trimestre do ano, ao crescer 0,1% entre julho e setembro, após nove trimestres consecutivos de queda, anunciou nesta quarta-feira o Banco da Espanha.
O crescimento do PIB no terceiro trimestre se apoiou na maior contribuição positiva do setor exterior (0,4%), enquanto a contribuição negativa da demanda interna foi similar a do trimestre anterior (0,3%).
Em taxa anualizada, "que mede com alguma defasagem a situação conjuntural", o PIB caiu 1,2%, quatro décimos a menos do que no trimestre anterior.
O desemprego se estabilizou, com uma leve queda intertrimestral de 0,1%, que se for confirmada "representaria a taxa menos desfavorável desde o início da crise", assinalou o Banco da Espanha.
Apesar da demanda nacional continuar sendo negativa, o Banco da Espanha estima que o consumo dos lares voltou a crescer no terceiro trimestre e avançou 0,1%.
No entanto, segundo o organismo, ainda se encontra dentro de uma "marcada fraqueza" provocada pelo descenso da renda disponível, a perda de valor das famílias e o ainda elevado endividamento.
A despesa das administrações públicas caiu mais do que no trimestre precedente de acordo com o processo de correção orçamentária, enquanto a despesa em investimento desceu um pouco menos, como resultado do menor retrocesso da construção.
No entanto, a entidade destacou "a pujança" da despesa empresarial em bens de capital, que teria crescido entre 1% e 2% no terceiro trimestre e destacou a melhora na capacidade de financiamento das empresas não financeiras, graças ao aumento da economia.
O Banco da Espanha frisou ainda um elevado impulso das vendas para o exterior, favorecidas pela maior competitividade e a melhora econômica na eurozona, principal destino das exportações espanholas. Por outro lado, as importações se mantiveram contidas pela ainda débil demanda nacional. EFE
O crescimento do PIB no terceiro trimestre se apoiou na maior contribuição positiva do setor exterior (0,4%), enquanto a contribuição negativa da demanda interna foi similar a do trimestre anterior (0,3%).
Em taxa anualizada, "que mede com alguma defasagem a situação conjuntural", o PIB caiu 1,2%, quatro décimos a menos do que no trimestre anterior.
O desemprego se estabilizou, com uma leve queda intertrimestral de 0,1%, que se for confirmada "representaria a taxa menos desfavorável desde o início da crise", assinalou o Banco da Espanha.
Apesar da demanda nacional continuar sendo negativa, o Banco da Espanha estima que o consumo dos lares voltou a crescer no terceiro trimestre e avançou 0,1%.
No entanto, segundo o organismo, ainda se encontra dentro de uma "marcada fraqueza" provocada pelo descenso da renda disponível, a perda de valor das famílias e o ainda elevado endividamento.
A despesa das administrações públicas caiu mais do que no trimestre precedente de acordo com o processo de correção orçamentária, enquanto a despesa em investimento desceu um pouco menos, como resultado do menor retrocesso da construção.
No entanto, a entidade destacou "a pujança" da despesa empresarial em bens de capital, que teria crescido entre 1% e 2% no terceiro trimestre e destacou a melhora na capacidade de financiamento das empresas não financeiras, graças ao aumento da economia.
O Banco da Espanha frisou ainda um elevado impulso das vendas para o exterior, favorecidas pela maior competitividade e a melhora econômica na eurozona, principal destino das exportações espanholas. Por outro lado, as importações se mantiveram contidas pela ainda débil demanda nacional. EFE