Por Dan Simmons
(Reuters) - A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) rejeitou nesta quinta-feira sugestões da Boeing (NYSE:BA) de que sua aeronave suspensa, 737 MAX, possa retomar operações em outubro, dizendo que os reguladores não têm um cronograma para validar as atualizações de segurança.
O presidente-executivo da Boeing, Dennis Muilenburg, disse a analistas na quarta-feira que está confiante de que o MAX voltará a voar em outubro, depois de um voo de certificação com reguladores em setembro.
Mas a principal autoridade da FAA se recusou a acatar a meta da Boeing de outubro ou qualquer outro cronograma para o retorno do avião, que foi suspenso em março após dois acidentes.
"Nós temos um critério. Quando o 737 MAX for - quando as complicações estejam satisfatoriamente avaliadas, e o MAX estiver seguro para retornar ao serviço, este é o único critério", disse Elwell.
A Boeing ressaltou que a decisão de deixar o MAX voar novamente, comercialmente, seria tomada pelos reguladores.
O retorno do MAX foi adiado porque a Boeing trabalha para obter aval para o software 'anti-stall' e materiais ligados ao treinamento necessário após acidentes na Etiópia e na Indonésia que, juntos, mataram 346 pessoas no intervalo de cinco meses.