Calendário Econômico: Fed é centro das atenções por motivos econômicos, políticos
Investing.com - As ações de semicondutores europeus subiram no início das negociações desta segunda-feira, após os Estados Unidos e a União Europeia chegarem a um acordo no fim de semana para evitar uma potencialmente prejudicial guerra comercial.
Fabricantes regionais de chips como ASML (AS:ASML), ASM International (AS:ASMI), STMicro (EPA:STMPA), BE Semiconductor (AS:BESI) e Infineon (ETR:IFXGn) registraram ganhos.
Os Estados Unidos e a União Europeia alcançaram um acordo comercial histórico que inclui uma tarifa de 15% sobre produtos da UE que entram nos EUA, anunciou o presidente Donald Trump no domingo. A tarifa se aplica a uma ampla gama de itens, incluindo semicondutores e produtos farmacêuticos.
No entanto, existem algumas exceções, como uma taxa de 50% sobre aço e alumínio que permanecerá em vigor.
O acordo de linhas gerais engloba compras significativas de energia e equipamentos militares dos EUA pela UE, juntamente com investimentos substanciais na economia americana.
De acordo com Trump, a União Europeia se comprometeu a comprar US$ 750 bilhões em energia dos Estados Unidos. Ele também afirmou que a UE concordou em fazer investimentos de US$ 600 bilhões nos EUA.
"Eles estão concordando em abrir seus países para o comércio com tarifa zero", disse Trump aos repórteres. Ele acrescentou que a UE iria "comprar uma vasta quantidade de equipamentos militares" dos EUA.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, confirmou que o acordo incluiria tarifas de 15% em todos os setores, observando que esta medida ajudaria a "reequilibrar" o comércio entre os dois grandes parceiros comerciais. Dos US$ 3,3 trilhões em mercadorias importadas pelos EUA no ano passado, mais de US$ 600 bilhões vieram dos 27 membros da UE.
O pacto pode trazer alguma calma aos investidores, que estavam receosos de que ambos os lados não conseguissem chegar a um acordo antes de 1º de agosto, quando as amplas tarifas "recíprocas" de Trump devem entrar em vigor. A UE estava enfrentando a perspectiva de taxas elevadas de 30%, e supostamente estava pressionando por um acordo zero-por-zero com a Casa Branca.
"Embora o acordo tenha evitado um resultado muito pior por enquanto, resta saber se ele durará", disseram analistas da Capital Economics em uma nota aos clientes.
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