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FECHAMENTO: Alívio comercial impulsiona índices no exterior; Ibov cai sob cautela com cena política

Publicado 10.06.2019, 18:14
Atualizado 10.06.2019, 18:14

Investing.com - Um sopro de otimismo no exterior e um desconforto político no Brasil. Este é o resumo da primeira sessão da sessão, que novamente houve sentidos contrários entre os principais índices mundiais e o Ibovespa.

A suspensão do início da aplicação de tarifas sobre exportações mexicanas nos EUA contribuiu para o apetite ao risco no exterior. O vazamento de mensagens privadas atribuídas ao então juiz e atual ministro da Justiça Sergio Moro e procuradores da Operação Lava Jato reforçou a cautela entre os investidores, que observaram a movimentação entre os parlamentares.

O Ibovespa caiu 0,36% a 97.466,69 pontos devido às incertezas dos desdobramentos das conversas vazadas de Moro na articulação da Presidência da República com o Congresso. O volume negociado foi de R$ 11,1 bilhões, um pouco da média diária de R$ 11,5 bilhões, com a maioria dos papéis, 53,03%, negociadas no vermelho. O índice não seguiu outros mercados emergentes do exterior. O índice iShares MSCI de mercados emergentes subiu 1,04% no dia.

O dólar subiu 0,18% a R$ 3,8846, seguindo o fortalecimento do dólar no exterior, com o índice dólar, que mensura a força da moeda americana em uma cesta ponderada com as seis principais divisas mundiais, avançando 0,21% a 96,75, longe do pico de 98,37 de 23 de maio. O dólar sofreu uma desvalorização nas últimas semanas com a crescente expectativa de corte na taxa de juros nos EUA, reforçada por declarações dos diretores do Fed e divulgação de dados fracos da economia americana, que apontam desaceleração.

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A perda de valor do dólar ao redor do mundo contribuiu para o real volta a patamares abaixo de R$ 4,00, após atingir pico de R$ 4,12 no mês passado. A aprovação de Medidas Provisórias importantes para o governo e melhora na relação entre Presidência e outros Poderes da República reforçaram a perspectiva de valorização do real.

Previdência e não deve ser afetada por caso Moro

Houve reação negativa às mensagens entre Moro e procuradores da Lava Jato na oposição, o que já era esperado. Há, inclusive, manifestação para a instalação de uma CPI para investigar supostas irregularidades da Lava Jato. Mas, cabe ao investidor observar tais movimentações travarão a pauta da agenda econômica.

Em relação à reforma da Previdência, o presidente da Comissão Especial da Câmara, deputado Marcelo Ramos (PL-AM) disse à Reuters que caso pode “gerar tumulto” à tramitação, mas defendeu não misturar as duas questões e a manutenção do cronograma da Comissão. O texto da reforma será apresentado na quinta-feira, não mais amanhã.

O relator Samuel Moreira (PSDB-SP) disse que a reforma será blindada, enquanto o presidente da Câmara Rodrigo Maia afirmou que a questão de Moro não atrapalha a reforma. A fala de Maia diminuiu as perdas do Ibovespa, que bateu na mínima de 96.782,23 pontos.

Na Presidência da República, as declarações foram para defender o ministro Moro. O vice-presidente Hamilton Mourão e o secretário de Assuntos Estratégicos General Augusto Heleno disseram que o objetivo das mensagens, divulgadas de forma anônima e com alegação de que foi obtida ilegalmente, é prejudicar o ministro da Justiça.

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O conteúdo das conversas entre Moro e procuradores foi divulgado pelo site The Intercept, e mostra Moro coordenando os procuradores para avanço das investigações da Operação Lava Jato, o que contraria a própria opinião do ministro de que o papel do juiz, “de que tem quer uma postura passiva, apenas examinando pedidos de autoridade policial”, conforme em artigo publicado no ano passado.

Crédito Suplementar

O caso Moro talvez não atrapalhe a votação da autorização de crédito suplementar de R$ 248,9 bilhões para pagamento de gastos correntes do governo federal fora da regra de ouro. O senador relator do texto afirmou às agências de notícias de que há acordo para votação no plenário do Senado.

Uma primeira tentativa de aprovar a proposta ainda na Comissão Mista de Orçamento (CMO), na semana passada, terminou sem acordo. O projeto deverá ser analisado na terça-feira e, após ser aprovado na CMO, precisará receber o aval de uma sessão conjunta do Congresso Nacional.

Segundo o Planalto, se o crédito suplementar não for aprovado até quarta-feira, o governo terá que suspender o pagamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC) até a semana que vem e até o final do mês, o pagamento do Bolsa Família e de aposentadorias.

Tarifas adiadas

A suspensão da aplicação de tarifas de 5% sobre produtos mexicanos pelos EUA renovou o apetite ao risco dos investidores no exterior, somando-se à crescente expectativa de corte de juros pelo Fed. As bolsas americanas fecharam em alta, com Nasdaq saltando 1,05%, S&P 500 subindo 0,47% e Dow Jones com ganhos de 0,30%.

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As tarifas contra o México entrariam em vigor hoje e foi uma ameaça de Donald Trump para que o governo mexicano endurecesse sua política contra imigrantes que atravessavam a fronteira entre os dois países ilegalmente. Houve um acordo entre os dois países na sexta-feira, mas, segundo a imprensa americana, foram promessas anteriores dos mexicanos já feitas aos americanos. Trump chegou a declarar no Twitter que o México vai comprar mais produtos agrícolas dos EUA, o que não foi confirmado. por fontes ouvidas pela Bloomberg.

A diminuição da escalada comercial entre EUA e México trouxe esperança de desfecho similar na disputa com os chineses, embora seja mais difícil. O secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, disse à CNBC em uma entrevista que Trump decidirá se novas tarifas sobre a China serão apropriadas após uma reunião com o presidente chinês, Xi Jinping, na cúpula do G20, marcada para o final do mês. Mnuchin afirmou que o presidente estava "perfeitamente feliz" em atingir Pequim com novas tarifas se a reunião não for bem.

Os líderes das finanças do G20 que se reuniram no fim de semana alertaram que a intensificação das tensões comerciais e geopolíticas eram o maior risco para a estabilização do crescimento global.

Em relação à expectativa de afrouxamento monetário pelo Fed, o Monitor da Taxa do Fed do Investing.com indica que os investidores apostam em 80,8% as chances de ao menos um corte de juros na reunião de julho. A precificação de dois cortes na reunião de setembro já está 57,2%.

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Petróleo

A indefinição da renovação dos cortes de produção petrolífera entre Arábia Saudita e Rússia contribuíram para mais uma queda da cotação internacional do petróleo, apesar do alívio comercial entre EUA e México ser um fator altista dos preços. Os russos concordam na continuação do corte, mas há um descompasso com os sauditas sobre o tamanho e o período. A atual política de redução produtiva contempla a retirada de 1,2 milhão de barris do mercado e a Opep e seus aliados vão discutir a extensão do programa na reunião agendada para 25-26 de junho em Viena.

O WTI, negociado em Nova York, caiu 1,19% a US$ 53,35. Referência mundial do petróleo e cotado em Londres, o Brent perdeu 1,55% a US$ 62,31.

*Reuters contribuiu com essa matéria

Últimos comentários

olha creme antirugas precisam de asiáticos
Estão querendo criar uma narrativa em cima de nada. Cada dia que passa meu ódio pelo PT aumenta.
Procura um psiquiatra
O inimigo é outro.
com certeza
Não entendi porque esse alarde, os supostos vazamentos são para punir bandidos, nada mais.
Enquanto isto os tubarões brancos do mercado se aproveitam paraatribuir à estas resenhas motivos para satisfazerem seus instintos selvagens.
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