Fibria e Suzano sobem com reajuste na celulose e negociação da Eldorado

Publicado 29.06.2017, 13:21
Fibria e Suzano sobem com reajuste na celulose e negociação da Eldorado
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Investing.com - As ações de Fibria (SA:FIBR3) e Suzano (SA:SUZB5) operam com fortes ganhos nesta quinta-feira com os recentes aumentos no preço da celulose e as negociações de consolidação do setor, com a venda da Eldorado, do grupo J&F.

A Fibria sobe mais de 3% e vai aos R$ 33,40, depois de acumular perdas de mais de 13% desde a máxima de mais de um ano alcançada no dia 5 de junho, dias após a divulgação da delação da J&F que elevou as expectativas de dólar mais alto. No começo do mês, o papel chegou a ser vendido a R$ 39,25, maior valor desde março de 2016.

A Suzano valoriza 2% e é negociada a R$ 14,25, perto máxima do dia. O papel tem comportamento semelhante ao de sua concorrente, com máxima em 5 de junho de R$ 16,09. Desde então, o papel perdeu 11,5% de seu valor.

No noticiário, o Globo afirma que a Fibria estuda se juntar à chilena Arauco na aquisição da Eldorado, braço de papel e celulose do grupo J&F. O ativo faz parte do plano de desinvestimento da holding após a delação e o acordo de leniência firmado com o MPF.

No dia 16, a Arauco firmou acordo de confidencialidade com a J&F para negociar a aquisição da empresa, em operação estimada em R$ 14 bilhões, dívidas incluídas.

Moody’s vê consolidação no setor

A agência de risco Moody’s analisou a compra da Eldorado pelas quatro maiores produtoras de celulose da América Latina - Arauco, CMPC, Fibria e Suzano - e aponta que a operação elevaria a alavancagem das empresas, pressionando os ratings.

Para o setor, contudo, a aquisição da Eldorado por um concorrente seria um movimento positivo, pois "A consolidação da fragmentada indústria global de celulose traria mais disciplina à cadeia", disse a Barbara Mattos, vice-presidente na Moody's, em relatório.

Celuose em alta

Ontem, a Suzano anunciou aumento de US$ 20 no preço de tabela da celulose negociada na Europa e na América do Norte, com novos valores aplicados a partir de 1o de julho. O preço será de US$ 880/t no Velho Continente e de US$ 1.070 nos EUA.

O movimento seguiu o da Fibria que informou reajuste idêntico na segunda-feira.

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