Por Danielle Broadway
SAN DIEGO (Reuters) - O diretor Barry Jenkins acredita que é importante revisitar o clássico da Disney (NYSE:DIS) "O Rei Leão" com o prequel "Mufasa: O Rei Leão" para que o público entenda que o leão protagonista Mufasa nunca foi perfeito, e que o vilão Scar nem sempre foi mau.
"Durante 30 anos, convivemos com a ideia de que Mufasa é inquestionavelmente grande e bom, e Scar é a personificação completa do mal", disse Jenkins à Reuters.
"Nessa história, podemos voltar atrás e mostrar que ninguém nasce bom ou mau. Você terá o resultado de todas essas escolhas diferentes que faz, boa educação, má educação, natureza versus criação", acrescentou o diretor de "Moonlight: Sob a Luz do Luar".
Jenkins concluiu que era fundamental para a história apresentar uma visão mais complexa dos personagens clássicos.
O filme, escrito por Jeff Nathanson, usa animação fotorrealista e serve tanto como prequel da animação original de 1994 "O Rei Leão" quanto como uma sequência do remake de 2019, que foi dirigido por Jon Favreau.
"Mufasa", distribuído pela Walt Disney Pictures, chega aos cinemas nesta semana.
O filme conta com as vozes dos protagonistas Aaron Pierre como Mufasa, o leão que se torna rei e pai de Simba, e Kelvin Harrison Jr. como Taka, que acaba sendo conhecido como o antagonista chamado Scar, um príncipe e irmão adotivo de Mufasa.
Situado nas Pride Lands da Tanzânia após os eventos do filme "O Rei Leão" de 2019, "Mufasa" acompanha Mufasa e Taka, que se tornam amigos e, eventualmente, irmãos adotivos, até que uma série de eventos devastadores ameaça seu vínculo.
Para Pierre, era importante homenagear o falecido James Earl Jones, um dos atores mais renomados de Hollywood e a voz original de Mufasa.
"Para mim, ele é realmente de alto nível", disse o ator de "O Mestre dos Gênios".