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Fitch corta nota da Azul para CCC com observação negativa; ações têm leve alta

Publicado 24.08.2020, 10:52
© Reuters.

Por Gabriel Codas

Investing.com - Na última sexta-feira, a agência de classificação de riscos Fitch Ratings rebaixou a nota de longo prazo em moeda local e estrangeira da Azul (SA:AZUL4) de "B-" para "CCC" e o rating na escala nacional de "BB (SA:BBAS3) (bra)" para "CCC (bra)". Além disso, forma reiteradas que as notas têm observação negativa.

Mesmo com a notícia, as ações da companhia acompanham o dia positivo na bolsa e avançam 1,15% a R$ 21,94, acima dos ganhos do Ibovespa hoje. O principal índice acionário brasileiro avançava 0,79% a 102.319 pontos. Contribui para a alta das ações a avaliação dos analistas do BTG Pactual sobre ela, mesmo com manutenção da recomendação Neutra.

O que diz a Fitch

A Fitch esclareceu que a decisão reflete a baixa demanda por viagens aéreas no Brasil e a incerteza quanto à recuperação do mercado, além da possibilidade de a companhia passar dificuldades em levantar recursos nos próximos seis meses. Outro ponto negativo é a limitação geográfica de suas operações.

Apesar disso, a agência entende que a aérea tem uma posição de caixa para manter suas operações até meados de 2021. A questão é que o acesso a crédito é visto como essencial para evitar uma nova rodada de renegociação de dívida até o final do ano que vem.

Assim, a demora para obter o dinheiro do BNDES, e a complexa estrutura desenhada para a transação, é um problema para a Azul.

O que diz o BTG

O BTG Pactual (SA:BPAC11) avalia que, olhando para o futuro, a administração reconhece que as receitas da Azul cairão (pelo menos no curto prazo até que a demanda se recupere totalmente), mas também prevê uma companhia aérea muito mais eficiente, com uma estrutura de custos mais enxuta e margens melhores, afirmando que "há um céu azul depois das nuvens". A avaliação vem após videoconferência com CEO da Azul, John Rodgerson, realizado na última sexta-feira.

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A direção da Azul se diz surpresa com a recuperação da demanda mais rápido do que o esperado, o que pode levar a um aumento na expectativa do nível de oferta, com possibilidade de terminar o ano acima dos 40% da capacidade de 2019 projetada inicialmente. A retomada da demanda vem de das regiões Centro-Oeste e Nordeste, enquanto os voos de negócios e internacionais continuam com demanda fraca. Mas os executivos da aérea expressam que o cenário deteriorado deve permanecer até que o mercado se estabilize.

Os analistas ressaltam os R$ 7 bilhões poupados entre o início da pandemia em março e dezembro de 2021, de acordo com executivos da Azul, com fortalecimento do caixa em meio a forte corte de custos com a redução da queima de caixa diária de R$ 4 milhões para R$ 3 milhões.

A diretoria também compartilhou seu entusiasmo em relação ao negócio de carga, que tem apresentado desempenho superior nos tempos atuais, beneficiando-se de uma mudança no comportamento do consumidor em relação às compras online. De forma geral, os analistas acreditam que a discussão foi muito positiva e trouxe um olhar favorável para a empresa. Mas mantém a classificação Neutra, pois permanece cautelosa sobre os altos níveis de alavancagem da empresa, com preço-alvo em R$ 26,00

Últimos comentários

uma noticia boa de bolsonaro  tudo volta
exatamente, mas parece que os acionistas estão mais espertos...
famosa notícia pega otário
As vezes se aproveitar de uma boa alta diante de uma notícia não é ser otário. Ser otário e ficar só observando enquanto as coisas acontecem. 😉
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