Buenos Aires - As companhias aéreas de baixo custo Flybondi e Jetsmart anunciaram planos para expandir suas operações de voo para o Brasil, capitalizando a recente liberalização do mercado de aviação. Ambas as companhias aéreas veem um potencial significativo no mercado brasileiro, com a Jetsmart já operando nove rotas dentro do país e considerando-a uma parte crucial de sua estratégia de negócios.
Estuardo Ortiz, CEO da chilena Jetsmart, enfatizou a falta de opções de companhias aéreas de baixo custo no Brasil, sinalizando uma oportunidade de crescimento. Embora a Jetsmart atualmente se concentre em rotas internacionais, a empresa está avaliando suas operações à luz da importância do Brasil para sua estratégia geral.
Da mesma forma, a companhia aérea argentina Flybondi, por meio de seu CEO Mauricio Sana, está explorando a possibilidade de aumentar suas rotas para o Brasil. Isso ocorre quando a Argentina firmou vários acordos de "céu aberto", incluindo um com o Brasil, que permite uma maior frequência de voos entre os dois países. Embora o acordo ainda não permita voos domésticos dentro das fronteiras um do outro, há indícios de que ambos os governos estão interessados em expandir os termos para incluir tais operações.
Uma fonte da Flybondi revelou que a empresa está considerando a perspectiva de realizar voos domésticos no Brasil, onde tarifas altas e conectividade limitada apresentam um mercado maduro para o modelo de negócios de baixo custo. A fonte destacou o contraste com as companhias aéreas brasileiras existentes Gol (BVMF:GOLL4) e Azul, que não operam como companhias aéreas de baixo custo e cobram taxas significativamente mais altas.
Apesar das perspectivas promissoras, os desafios permanecem. Ortiz destacou que as rígidas leis de proteção ao consumidor no Brasil e as propostas para incluir os custos de bagagem nos preços das passagens podem impactar a viabilidade de operações de baixo custo, especialmente em um cenário de altos custos de combustível de aviação.
À medida que as companhias aéreas navegam em cenários regulatórios e dinâmicas de mercado, a expansão para o Brasil representa um movimento estratégico no setor de aviação sul-americano cada vez mais competitivo.
A Reuters contribuiu para este artigo.Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.