Washington, 28 jan (EFE).- A fabricante de automóveis Ford informou nesta terça-feira que 2013 foi um dos melhores anos de sua história ao registrar lucros de US$ 7,15 bilhões, 26,3% a mais que o ano anterior, graças aos resultados na América do Norte e na Ásia.
A empresa informou que pagará uma média de US$ 8,8 mil a cada um de seus 47 mil empregados da fábrica nos Estados Unidos como parte do programa de divisão de lucro.
No último trimestre do ano, a Ford ganhou US$ 3,03 bilhões após impostos.
A companhia teve renda de US$ 146,9 bilhões, 9,95% a mais que em 2012.
Na América do Norte, a Ford ganhou US$ 8,781 bilhões antes de impostos após ter uma renda de US$ 88,9 bilhões, 11% de aumento em ambos os conceitos.
Na América do Sul, a Ford perdeu US$ 34 milhões antes de impostos após obter US$ 10,8 bilhões de renda.
Na Europa, as perdas antes de impostos foram de US$ 1,609 bilhão, ligeiramente inferiores a 2012 quando somaram US$ 1,7 bilhão. No entanto, a renda aumentou de US$ 26,6 para US$ 27,9 bilhões.
Finalmente, na Ásia Pacífico África, a Ford ganhou US$ 415 milhões (em 2012 perdeu US$ 77 milhões) antes de impostos. Seus ingressos chegaram a US$ 11,8 bilhões.
Em 2013, Ford produziu 6,4 milhões de veículos, 646 mil mais que no ano anterior.
A Ford disse que os resultados refletem US$ 1,6 bilhão de encargos especiais que incluem US$ 856 milhões de custos relacionados com a reestruturação de suas operações europeias e US$ 594 milhões de compensações para trabalhadores nos Estados Unidos.
Os resultados de 2013 também incluem verbas fiscais favoráveis no valor de US$ 2,2 milhões por um aumento dos impostos diferidos relacionados com investimentos em operações europeias e outros conceitos fiscais nos Estados Unidos.
Alan Mulally, presidente e executivo-chefe da Ford, disse em comunicado que "foi um ano extraordinário em 2013, que demonstra que o plano One Ford segue produzindo sólidos resultados e crescimento rentável".
A Ford Motor Credit, o braço financeiro da empresa, teve ingressos de US$ 7,5 bilhões e lucros antes de impostos de US$ 1,6 bilhão. EFE