Investing.com - O futuro do Ibovespa abriu a quarta-feira (13) em alta de 1,77% aos 74.905 pontos, ampliando os ganhos registrados no final do pregão de ontem. O cenário segue incerto quanto à reforma da Previdência, com o governo dando sinais de que não tem os 308 votos necessários para aprovar a medida.
Ao final da jornada de ontem (12), o Ibovespa deixou de lado o cenário volátil e teve alta de 1,39% aos 73.815,53 pontos. A valorização foi baseada na notícia do agendamento do julgamento do ex-presidente Lula no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) para o dia 24 de janeiro de 2018. Uma eventual condenação de Lula pode tira-lo da corrida presidencial, fato que agrada aos investidores.
Em Brasília, o governo parece estar jogando a toalha para a tentativa de aprovar a reforma da Previdência ainda em 2017, indicando que não haveria problemas em deixar a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para fevereiro.
Um sinal claro da dificuldade do governo em obter os votos é que Rodrigo Maia (DEM-RJ) vai deixar a presidência da Câmara dos Deputados, de forma provisória, para poder votar a favor da Previdência. Essa seria uma última tentativa para a aprovação da questão ainda este ano.
A expectativa do mercado é que o PSDB feche questão, obrigando assim seus deputados a votarem a favor da reforma da Previdência. Ao menos dois tucanos, com assento na executiva nacional, indicaram que essa é a tendência da sigla. As informações são da Consultoria BGC. No entanto, não deve haver punição aos rebeldes. A expectativa é de que da bancada de 46 tucanos, de 28 a 30 votem favoravelmente à proposta.