NOVA YORK (Reuters) - A General Motors (NYSE:GM) concordou em pagar 900 milhões de dólares e assinar um acordo para encerrar uma investigação do governo dos Estados Unidos sobre como lidou com um defeito na chave de ignição ligado a 124 mortes, disseram duas fontes à Reuters.
O acordo significa que a GM será acusada criminalmente de esconder o defeito dos órgãos reguladores e de ludibriar os consumidores, mas o caso não terá andamento até que a montadora cumpra os termos do acordo, disse uma das fontes.
Nenhum indivíduo será indiciado na ação criminal, disse uma das fontes.
O valor de 900 milhões de dólares é menor que os 1,2 bilhão de dólares que a Toyota Motor pagou para resolver um caso similar.
A GM não quis comentar. E as porta-vozes da procuradoria em Manhattan e Washington também não comentaram.
A expectativa é que o acordo seja anunciado na quinta-feira, disseram as fontes. Qualquer acordo deferido pela procuradoria precisa ser aprovado pela corte.
A GM também fez o recall de mais de 30 milhões de veículos na América do Norte em 2014 para consertar uma ampla gama de defeitos.
(Por David Ingram)