Por Senad Karaahmetovic
O economista-chefe do Goldman Sachs (NYSE:GS) reiterou sua posição de que a economia dos EUA ainda pode ter um “pouso suave”, embora reconheça que “o caminho é estreito”.
Para que isso aconteça, é necessário que haja um “crescimento sustentado da produção baixo da tendência, um rebalanceamento do mercado de trabalho através de menores aberturas de postos de trabalho, aliado a uma alta moderada do desemprego e um grande recuo na inflação”, afirmou o economista em nota aos clientes.
A julgar pelo progresso feito pelo Fed até agora nessas áreas, o economista enxerga “alguns sinais encorajadores”. No que tange à recessão, o economista considera a possibilidade de uma em três de que uma leve recessão terá início nos EUA no próximo ano.
“Continuamos confortáveis com nossa previsão de que o crescimento nos EUA continuará bem abaixo da tendência no ano que vem”, acrescentou o economista.
O principal economista do Goldman também ressaltou melhoras no equilíbrio de oferta e demanda no mercado de trabalho, conforme mostrou o relatório de empregos em agosto.
Sobre o valuation dos ativos, o economista ressaltou o “grande rali” que provavelmente se encerrou após Jackson Hole. De maneira geral, os estrategistas do Goldman Sachs considera que os mercados ficarão consolidados.