Garanta 40% de desconto
🚨 Mercados voláteis? Descubra joias escondidas para lucros extraordinários
Descubra ações agora mesmo

Governo corre para reverter decisão sobre conselho da Petrobras

Publicado 14.04.2024, 12:53
Atualizado 14.04.2024, 16:10
© Reuters.  Governo corre para reverter decisão sobre conselho da Petrobras

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem pressa para reverter a decisão de 5ª feira (11.abr.2024) que afastou do cargo o presidente do Conselho de Administração da Petrobras (BVMF:PETR4), Pietro Adamo Sampaio Mendes. Um dia depois, na 6ª feira (12.abr), a AGU (Advocacia Geral da União) apresentou recurso contra a decisão da Justiça Federal de São Paulo.

Segundo apurou o Poder360, há um clima de otimismo no governo de que a decisão será derrubada na 2ª Instância. O problema é o tempo. O Palácio do Planalto tem pressa para evitar derrotas no colegiado, inclusive sobre a distribuição de dividendos. Sem a reversão do afastamento, haverá uma eleição para escolher um presidente interino do Conselho. E isso pode ser já na próxima 6ª feira (19.abr).

O estatuto da Petrobras determina que seja eleito um presidente interino na reunião do Conselho de Administração imediatamente posterior à vacância do cargo. A próxima será na 6ª feira (19.abr). Isso só não se dará se a Justiça derrubar a decisão de 1ª Instância e devolver o posto a Mendes, indicado pelo ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia).

O risco para o governo caso haja a votação é o novo equilíbrio de forças no colégio com a decisão. O Conselho de Administração da Petrobras tem 11 ocupantes: 6 são indicados pela União, incluindo o presidente da estatal, Jean Paul Prates. Outros 4 representam os acionistas minoritários e 1 é eleito por empregados da estatal.

O afastamento de Pietro Mendes representou a 2ª baixa do time governista no conselho em uma semana. Na 2ª feira (8.abr), decisão cautelar da 21ª Vara Cível Federal de São Paulo determinou a suspensão do conselheiro Sérgio Machado Rezende, ex-ministro de Ciência e Tecnologia nos governos Lula 1 e 2 e indicado pelo presidente para a estatal.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Para o afastamento de Rezende, a Justiça considerou que não houve a apresentação de lista tríplice na indicação pela União nem um período de 36 meses de quarentena por causa da sua atuação como integrante do diretório nacional do PSB (Partido Socialista Brasileiro), o que é necessário pelo estatuto social da Petrobras.

A falta de lista tríplice também foi um dos motivos que levou ao afastamento de Pietro Mendes 3 dias depois. Neste caso, o juiz também entendeu que existe um “conflito de interesses” por ele ocupar o posto de secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, respondendo pelas políticas de todo o setor no país.

Com 2 nomes a menos no colegiado, o governo fica com o mesmo número de representantes no Conselho dos acionistas minoritários. A União pode indicar 2 novos nomes por um período tampão, mas o mandato já terminaria no final do mês, quando será feita a assembleia de acionistas da Petrobras. Só o trâmite interno para análise dos nomes dos indicados gastaria mais tempo.

DIVIDENDOS EM JOGO

O Poder360 apurou que a paridade de forças no Conselho é vista com preocupação por governistas para além da presidência interina. Na mesa também está uma nova votação sobre a distribuição de dividendos extraordinários referentes aos lucros da Petrobras em 2023.

Na 1ª votação, os conselheiros governistas votaram para barrar o pagamento extra e reter o valor de R$ 43,9 bilhões em um caixa de reserva. Os minoritários foram contra. E Prates, que tentou costurar uma proposta de pagamento de ao menos de 50% dos proventos, se absteve.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

O episódio abriu uma disputa interna no governo. Prates esteve perto de ser demitido. Agora, aparentemente, os ânimos serenaram. Ao mesmo tempo, um acordo que vem sendo costurado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve mudar o entendimento para que haja pagamento de pelo menos parte dos dividendos.

Isso dependerá, no entanto, da aprovação dos conselheiros da Petrobras. Se Prates novamente se abster sobre o tema, os representantes dos acionistas minoritários prevaleceriam sobre os integrantes governistas.

Com isso, em vez de aprovar o pagamento de ao menos uma parte dos dividendos, seguindo o acordo costurado pela gestão Lula, o colegiado poderia decidir distribuir 100% do valor.

A ideia é rechaçada pelo Planalto. Lula quer que ao menos parte dos recursos seja usada para alavancar os investimentos da estatal em projetos como fertilizantes, petroquímicas e energias renováveis. O objetivo é colocar a Petrobras 100% dentro da visão petista de Estado como indutor do desenvolvimento.

Na 6ª feira (12.abr), em entrevista a jornalistas no Rio, o ministro Alexandre Silveira disse que não haverá paralisia no conselho e afirmou acreditar que a decisão contra Pietro Mendes será revertida na 2ª Instância. Não comentou sobre a distribuição de dividendos.

“Decisão judicial se cumpre. E se recorre, já que é uma decisão de 1ª instância. Foi tomada a mesma decisão com relação a outro conselheiro no passado e essa decisão foi revista pelo tribunal. E naturalmente agora o processo será conduzido pela Advocacia Geral da União”, afirmou durante o Fórum Brasileiros de Líderes em Energia, no Rio.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Leia mais em Poder360

Últimos comentários

O pai dos ladrões afundando (de novo!) o mesmo navio.
O PT sempre “joga em casa” nos tribunais superiores onde nomeia seus represenrantes e ja coloca o chopp para gelar. O PT MANDA !!
BOZO=LULA=LADRÃO POPULISTA. Os dois maiores encantadores de idiotas do Brasil! 🤣😂😂🤣🤣🐂🐄🐃
Saudades do ladrão... Bolsonaro insiste em nomeação de conselheiros vetados para a Petrobras por conflito de interesses Governo vai ignorar decisão do Conselho de Administração... GADO HIPÓCRITA! Bozo=Lula=Ladrão populista.
Numa nação de mansos acadelados. Os chacais se esbaldam. A cubanisazão prossegue a passos largos.
Que bando!
a quadrilha quer desviar tudo que for possível neste mandato. é Olha que não é pouco, com tantas estatais. haja bilhões para o Molusco e sua turma
Os governistas colocados pelo Lule querem 100% dos dividendos e deixar os minoritários sem nada! Covardes, não voto em nenhum prefeito ou vereador que apoie ou tenha apoiado larápio!
Empresas estatais não deveriam ser listadas em bolsa, simples assim.
Querem voltar a cena do c. Rime ?
Lixo de governo
Esse governo é muito canalha !!
Acho um crime entregar nossas riquezas para esses chupins . O Brasil precisa de investimentos e eles fazem de tudo para tirar nosso potencial de crescer. Só pensam neles e no lucro imediato. Alguém tem que pensar no futuro do nosso país .
o PT quer separar o pagamento dos dividendos para fazer roubar através de acordos com empreiteiras e os amigos deles.
Onde estava a Governança e Compliance na venda de ativos com desconto de 50% mais algumas joias 💎 ???
Mala
Fica a lição! Com bandidos temos que ter Pulso forte!
Se fosse com Bolsonaro estavam caindo de Pau!
A conta vai chegar!
É na Mantega. Mantega. Mantega...
Manteiga é um bom gestor. Boa escolha do Lula.
governança???
Ele quer ser o dono entao estatiza 100% e faça obque bem entender, agora usar o investimento dos acionistas e dar marteladas nas cabeças dos mesmos é desonesto.
Lula age como dono da Petrobras, ele manda e desmada, e o pior que é de modo errado.....é a arrogância de mostrar quem manda, passa por cima de conselho, presidente, etica, lei e tudo mais
Esse Governo Federal é gerador de caos, falcatruas e misérias!
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.