O domínio dos grandes fundos de hedge atingiu um pico de oito anos, de acordo com um novo relatório do Bank of America (NYSE:BAC).
O relatório revela que os fundos de hedge que administram mais de 5 bilhões de dólares agora representam 73% dos ativos do setor no final do segundo trimestre de 2024, um aumento significativo em relação aos 65% em 2018.
Este aumento na participação de mercado ocorreu principalmente às custas dos fundos de hedge de médio porte, aqueles que administram entre 1 bilhão e 5 bilhões de dólares, que viram sua participação no setor diminuir em 6% no mesmo período. O relatório sugere que as empresas multi-estratégia são um fator-chave por trás dessa mudança.
Os dados, coletados de uma pesquisa com 160 investidores de fundos de hedge responsáveis por aproximadamente 680 bilhões de dólares em ativos, indicam que quase metade desses investidores pretende aumentar tanto o montante de capital alocado em fundos de hedge quanto o número de fundos de hedge em seus portfólios.
Apesar disso, cerca de 6% dos investidores pesquisados estão considerando retirar-se dos fundos de hedge, com preferência por mover seus investimentos para outras classes de ativos, como private equity ou crédito privado.
O relatório também observou que os investidores maiores têm mais probabilidade de ter planos firmes em relação às suas saídas de investimentos, sejam parciais ou completas.
Em termos de estruturas de taxas, dois quintos dos investidores concordaram com seus fundos de hedge sobre benchmarks de desempenho, conhecidos como "taxas de hurdle", que devem ser atendidos antes que as taxas sejam aplicadas. Esses benchmarks podem incluir a taxa livre de risco, um preço predeterminado ou comparações com índices de ações.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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