Investing.com - A Guide Investimentos divulgou a sua carteira recomendada para o mês de fevereiro. A corretora indica 10 ações e monta um time de futebol virtual divididos entre defesa, meio de campo e ataque.
Neste mês a Guide incluiu as ações da Sabesp, Telefônica, Cyrela, Gerdau e Direcional, que substituíram BRF (SA:BRFS3), Equatorial (SA:EQTL3), Hypermarcas (SA:HYPE3), Petrobras (SA:PETR4) e MRV (SA:MRVE3), presentes em janeiro.
Na parte defensiva, a Guide sugere a compra de BM&FBovespa (SA:BVMF3) que deve ganhar valor com a cerca de 20 ofertas e 17 IPOs previstos para este ano. Além disso, a fusão com a Cetip (SA:CTIP3), que poderá ser aprovada no Cade ainda neste mês deverá aumentar a escala e reduzir riscos, além da sinergia esperada.
A Cosan (SA:CSAN3) também compõe a defesa com expectativa de preços mais altos de açúcar e etanol neste ano e a perspectiva de distribuição de proventos. Fecham a zaga, a Sabesp (SA:SBSP3) e a Telefônica Brasil (SA:VIVT4). A primeira poderá ser beneficiada com reajustes acima da inflação e fim do estresse hídrico, enquanto a segunda pode ganhar com a “Lei das Teles”, além de entrega bons resultados mesmo em momento de crise.
O meio de campo é formado por Suzano (SA:SUZB5), CCR (SA:CCRO3) e Cyrela (SA:CCPR3). A produtora de celulose está subavaliada pelo mercado, segundo a Guide, e tem boas perspectivas com o aumento do preço da celulose.
A CCR deve se beneficiar com os leilões de concessão e se valorizar com a oferta de ações em andamento que deverá reforçar seu caixa. A imobiliária possui valuation atrativo e a queda de Selic deve impulsionar o setor neste ano.
No ataque, as apostas mais agressivas estão com a Gerdau (SA:GGBR4), Direcional (SA:DIRR3) e Itaúsa ITSA4 (SA:ITSA4). A metalúrgica poderá ganhar no curto prazo com um possível aumento de preços no aço longo vendido no mercado interno e com a expectativa de expansão nos investimentos em infraestrutura.
A imobiliária deverá recuperar valor com o avanço do segmento de baixa renda e o momento é positivo com valuation de 0,4x em relação ao valor patrimonial.
O Itaúsa é negociado abaixo da média de 1,6x do seu valor patrimonial e com desconto de quase 30% em relação aos ativos em carteira. A compra da BR é vista como positiva no médio prazo.