A operadora de planos de saúde Hapvida (SA:HAPV3) registrou lucro líquido de R$ 104,6 milhões no segundo trimestre de 2021, queda de 62,5% ante o mesmo período do ano passado.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 291,7 milhões, recuo de 052% ante o mesmo intervalo de 2020.
Por outro lado, a receita líquida do Hapvida atingiu R$ 2,402 bilhões no intervalo entre abril e junho, alta anual de 15,7%. A sinistralidade total atingiu 70,7% no trimestre, representando avanço de 16,2 pontos porcentuais em relação ao período em 2020. A sinistralidade caixa atingiu 66,6%, crescimento de 14,2 pontos porcentuais.
O número de beneficiários de planos de saúde ao fim do junho apresentou crescimento de 16,7% na comparação com o mesmo período do ano anterior, totalizando 4,084 milhões. Entre os planos odontológicos, houve crescimento de 12,5%, para R$ 3,113 milhões.
A empresa encerrou o trimestre com 47 hospitais, 47 unidades de pronto atendimento, 199 clínicas e 172 unidades de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial, totalizando assim 465 pontos de atendimento acessíveis aos nossos beneficiários, em todas as cinco regiões do país. Estão incluídos nos números os ativos provenientes da Promed.
Segundo a companhia, a sinistralidade foi impactada pelo volume de internações causadas pela covid-19; pelo alto número de atendimentos relacionados ao período sazonal de viroses; e pelos custos assistenciais oriundos das empresas recém-adquiridas (Medical, Grupo São José e, nesse trimestre, Promed) que ainda operam em patamares mais elevados de sinistralidade.
O Hapvida encerrou o trimestre com posição de caixa líquido de R$ 4,9 bilhões, com índice dívida financeira líquida/Ebitda de -1,4x, ante -1,1x no mesmo trimestre do ano passado e -0,7x no primeiro trimestre deste ano.