Oi adia balanço e propõe grupamento de ações na proporção 25:1
(Reuters) - A Hochschild Mining, do Reino Unido, reduziu em mais da metade a previsão de produção de sua mina Mara Rosa para o ano nesta quarta-feira, meses após uma paralisação devido à baixa produção de ouro, fazendo com que as ações da empresa caíssem quase 20%.
A mina de ouro -- a primeira operação da Hochschild no Brasil -- enfrentou interrupções relacionadas a empreiteiras e ao clima, o que levou a atrasos e redução da produção, enquanto os custos continuaram a subir.
A produção de ouro da mina está prevista agora em apenas 35.000-45.000 onças este ano, abaixo da projeção anterior de 94.000-104.000 onças.
As ações da Hochschild, que chegaram a recuar até 19,6%, para 246,2 pence, arrastaram o índice de metais preciosos e mineração FTSE 350, para uma queda de 2,3%.
"Embora a revisão para baixo da previsão não nos pegue de surpresa, os níveis de custo previstos para 2025 levam a uma recalibração de nossas projeções", disseram os analistas da RBC Capital Markets em nota, cortando o preço-alvo da Hochschild de 340 pence para 320 pence.
Mara Rosa reiniciou suas operações, disse a empresa, e custará cerca de US$29 a US$30 milhões em despesas de manutenção e desenvolvimento este ano.
A contribuição mínima da mina para a produção no terceiro trimestre também levou a um corte na produção anual total de ouro para 291.000-319.000 onças, de 350.000-378.000 onças.
(Reportagem de Yamini Kalia em Bengaluru)