Um relatório recente da Organização Internacional do Trabalho e do Banco Mundial indica que a inteligência artificial (IA) poderia automatizar totalmente entre 2% e 5% dos empregos na América Latina e no Caribe. O estudo, divulgado na quarta-feira, destaca que mulheres e trabalhadores mais jovens em setores formais são mais propensos a ver suas tarefas assumidas pela IA generativa, exacerbando as desigualdades existentes em uma das regiões mais desiguais do mundo.
A economia informal generalizada na América Latina, caracterizada por empregos mal remunerados, pode sofrer um impacto significativo com o surgimento da IA. No entanto, o relatório também reconhece que as lacunas de infraestrutura digital e outras desigualdades podem limitar os efeitos potenciais da IA generativa na região.
De acordo com os resultados, uma gama mais ampla de empregos, entre 26% e 38% dos cargos na região, pode ser afetada pela IA generativa de alguma maneira. Apesar desses desafios, a pesquisa também aponta para benefícios potenciais. A IA tem a capacidade de aumentar a produtividade de 8% a 14% dos empregos, principalmente aqueles em áreas urbanas, educação e setores formais, e entre indivíduos com renda mais alta.
O lançamento do estudo ressalta a necessidade de os formuladores de políticas e líderes empresariais considerarem as implicações da tecnologia de IA na força de trabalho na América Latina e no Caribe.
A Reuters contribuiu para este artigo.Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.