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Ibama rejeita projeto de minério que teria maior barragem de rejeitos do Brasil

Publicado 01.04.2016, 20:12
Atualizado 01.04.2016, 20:20
© Reuters.  Ibama rejeita projeto de minério que teria maior barragem de rejeitos do Brasil

RIO DE JANEIRO (Reuters) - O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) rejeitou o projeto Vale do Rio Pardo, da mineradora Sulamericana de Metais (SAM), em Minas Gerais, que teria o maior reservatório de rejeitos do Brasil, por inviabilidade ambiental, informou o órgão nesta sexta-feira.

A negativa acontece meses após o rompimento mortal da barragem de rejeitos da mineradora Samarco, em Mariana, também em Minas Gerais, que causou o maior desastre ambiental da história do Brasil, deixando pelo menos 18 mortos, um desaparecido e centenas de desabrigados.

O colapso da Samarco, uma joint venture das gigantes da mineração Vale e BHP Billiton, também poluiu o importante Rio Doce, que percorre diversas cidades até o mar capixaba.

O projeto da SAM previa três reservatórios totalizando 2,4 bilhões de metros cúbicos (m³) de capacidade, sendo que apenas um deles poderia receber até 1,3 bilhão de m³ de rejeitos.

Atualmente, o maior reservatório do país é a Barragem do Eustáquio, da Rio Paracatu Mineração, com capacidade de 750 milhões de m³, em Minas Gerais, seguida pela Santarém, da Samarco, com 672 milhões de m³, também no Estado mineiro.

Além do reservatório gigante, o complexo minerário da SAM, nos municípios de Padre Carvalho e Grão Mogol, teria um mineroduto até Ilhéus, na Bahia, e uma estação de desaguamento em território baiano, segundo o Ibama.

O parecer técnico que embasou a decisão do Ibama diz que "os impactos negativos e riscos ambientais aos quais podem estar expostas as comunidades vizinhas e o meio ambiente não permitem que se ateste a viabilidade ambiental do projeto".

Segundo o órgão, a mineradora foi informada sobre a conclusão da equipe técnica em 22 de março.

Procurados pela Reuters, representantes da SAM não foram encontrados para comentar o assunto.

(Por Marta Nogueira)

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