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Ibovespa ignora indefinição externa e renova máximas com privatização no radar

Publicado 26.01.2021, 09:11
© Reuters.  Ibovespa ignora indefinição externa e renova máximas com privatização no radar
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Depois de uma abertura discreta, o Ibovespa passou a renovar máximas, testando os 119 mil pontos, com a máxima alcançando 119.167,14 pontos. Embora os desdobramentos da covid-19, que tem reacendido cada vez mais o debate de retomada do auxílio emergencial, continuem a apoiar prudência entre os investidores, as palavras do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Economia, Paulo Guedes, hoje, parecem ter agradado.

Em meio a temores de paralisação da agenda de privatizações, o presidente reforçou hoje o compromisso do governo de avançar nessa pauta, além de falar em medidas para melhorar o ambiente de negócios. "Pretendemos acelerar os leilões de concessões e privatizações, em especial, no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), que tem uma carteira de projetos estratégicos de longo prazo, baixo risco e com taxas de retorno atraentes e estáveis", declarou.

"O governo começa a dar um sinal, uma indicação um pouco diferente, de comprometimento do teto de gastos, e isso é muito importante", afirma o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, lembrando que se é necessário colocar mais medida de auxílio para a população enfrentar a pandemia de covid-19, que se dê condicionantes para isso.

Como o esperado, as ações da Eletrobras (SA:ELET3) reagiram em queda ao anúncio de saída do presidente da estatal, Wilson Ferreira Junior. Os recuos expressivos até fizeram com que os papéis PNB (SA:ELET6) entrassem em leilão no início dos negócios. Depois, reduziram a velocidade de queda (-4,68%). Já ON cedia 6,91%. Em contrapartida, as ações da BR Distribuidora (SA:BRDT3), onde o executivo deverá trabalhar, lideram a lista de maiores altas do Ibovespa, com quase 14%.

Para Eduardo Cubas, sócio da Manchester Investimentos, o discurso alinhado de Bolsonaro e Guedes agradou pois até então a direção adotada era outra, "numa indicação de intervencionismo". "A ideia de que o auxílio emergencial é um gasto emergencial, para conter a pandemia e que não deve se tornar um benefício permanente agrada. Para isso, o governo pretende cortar gastos. Além disso, a indicação de encaminhamento da agenda de reformas, de privatização foi bem recebida", avalia.

Apesar da valorização do Ibovespa na volta do feriado ontem, quando a Bolsa ficou fechada por causa da celebração dos 467 anos da cidade de São Paulo, os entrevistados fazem ponderações. "O mercado está dando o benefício da dúvida hoje. Vamos ver se a comunicação desta terça se transformará em atitudes", afirma Cubas.

Além disso, o quadro externo inspira cuidados em meio aos desdobramentos dos efeitos da pandemia de covid-19. "Infecção por covid-19 em diferentes países, medidas restritivas, vacinação demorada e necessidade por mais estímulo fiscal e monetário", diz o economista-chefe do banco digital ModalMais, Álvaro Bandeira.

"Internamente, há essa forte pressão política contra Bolsonaro e a saída de Ferreira Júnior faz com que a possibilidade de privatização se alongue. A capitalização da empresa bem como de outras companhias é necessária", afirma Bandeira. Ele acrescenta ainda a crescente onda de manifestos pedindo a saída do presidente da República, Jair Bolsonaro, como fonte de influência nos negócios. No fim de semana, houve protestos pedindo a saída do mandatário, sob o argumento de que ele agiu com negligência na condução da pandemia de covid-19, agravando a crise.

Às 11h52, o Ibovespa subia 1,17%, aos 118.757,33 pontos, após máxima aos 119.167,14 pontos.

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