Ibovespa recua com bancos entre maiores pressões; Raízen é destaque negativo

Publicado 19.08.2025, 11:45
Atualizado 19.08.2025, 13:42
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa recuava nesta terça-feira, com bancos entre as maiores pressões de baixa, enquanto Raízen voltava à ponta negativa, com tombo de quase 8%, após a Petrobras negar projeto ou estudo de investimento em etanol ou distribuição com a companhia.

Por volta de 11h30, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, cedia 1,85%, a 134.787,45 pontos. O volume financeiro somava R$5,95 bilhões.

"O Ibovespa segue indefinido no curto prazo, com resistências em 138.500, 139.400 e 141.600 pontos. Do lado da baixa, o índice encontra suportes em 135.400, 134.400 e a região dos 131.500 pontos, na qual também se encontra a média móvel de 200 períodos, afirmaram analistas do Itaú BBA.

O Ibovespa "encontra certa dificuldade em superar resistências e seguir em direção à sua máxima histórica", afirmaram no relatório Diário do Grafisa, ressaltando que índices como Small caps e Consumo nem saíram da tendência de baixa ainda.

DESTAQUES

- RAÍZEN PN (BVMF:RAIZ4) recuava 7,83% após a Petrobras afirmar no final da segunda-feira que não há qualquer projeto ou estudo de investimento em etanol ou distribuição com a empresa, uma joint venture entre Shell (NYSE:SHEL) e Cosan. Na véspera, a notícia de que a estatal estudava investir na Raízen serviu como argumento para um repique nos papéis após renovarem mínimas na semana passada, quando acumularam um tombo de mais de 16% na esteira de prejuízo bilionário. COSAN ON (BVMF:CSAN3) caía 4,51%.

- ITAÚ UNIBANCO PN (BVMF:ITUB4) caía 2,62%, em dia bastante negativo no setor, com BRADESCO PN (BVMF:BBDC4) perdendo 2,94%, SANTANDER BRASIL UNIT (BVMF:SANB11) cedendo 3,37%, BANCO DO BRASIL ON (BVMF:BBAS3) perdendo 3,99% e BTG PACTUAL (BVMF:BPAC11) UNIT operando em baixa de 2,68%. No radar, está uma decisão do ministro Flávio Dino, do STF, de que leis e decisões estrangeiras não se aplicam a brasileiros no Brasil, o que traz incerteza sobre a aplicação da Lei Magnitsky, dos EUA, que impôs sanções ao ministro Alexandre de Moraes, também do STF.

- PETROBRAS PN (BVMF:PETR4) recuava 1,32%, acompanhando a fraqueza dos preços do petróleo no exterior, onde o barril do Brent cedia 0,68%. No setor, BRAVA ENERGIA ON recuava 3,15%, PETRORECONCAVO ON caía 3,13% e PRIO ON (BVMF:PRIO3) era transacionada com declínio de 2,85%.

- VALE ON (BVMF:VALE3) tinha variação positiva de 0,06%, tendo como pano de fundo a queda dos futuros do minério de ferro na China com perspectiva de piora da demanda por restrição à produção de aço. O contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian encerrou as negociações do dia com queda de 0,64%, a 771 iuanes (US$107,35) a tonelada.

- MINERVA ON (BVMF:BEEF3) avançava 1,95%, entre as poucas altas do dia, com JBS (BVMF:JBSS3), que é listada nos EUA, subindo 1,37%. Ainda no setor, MARFRIG ON (BVMF:MRFG3) cedia 0,51%.

- XP (BVMF:XPBR31), também listada nos EUA, caía 6,03% mesmo após lucro líquido de R$1,32 bilhão no segundo trimestre, alta de 18% em relação ao mesmo período do ano passado, em resultado recorde. No segundo trimestre, a XP registrou uma captação líquida total de R$10 bilhões, bem menor do que os R$32 bilhões no mesmo período de 2024 e dos R$24 bilhões nos primeiros três meses do ano.

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