Por Ana Carolina Siedschlag
Investing.com - O índice Ibovespa recuava 1,29% perto das 13h40 desta sexta-feira (22), seguindo a maior aversão ao risco no exterior e receios internos sobre a situação fiscal do país, que pode ser agravada em caso de piora ou extensão da pandemia que engatilhe debates no Congresso sobre novo auxílio à população.
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O índice, que chegou a quase perder o patamar dos 116 mil pontos, negociava a 116.897 pontos, de olho na escalada das restrições sociais em São Paulo e em outras cidades brasileiras por conta da alta incidência de pacientes contaminados pelo vírus em UTIs.
O governador de SP, João Doria, disse agora há pouco que seis regiões do estado mais populoso do país entrarão na fase vermelha, a mais restritiva, em que somente atividades essenciais podem funcionar. A capital paulista vai passar da amarela para a laranja a partir de segunda-feira (25).
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Lá fora, também são os temores com o avanço do vírus e as variantes, além da demora para a vacinação da população, que derrubam os índices americanos e penalizaram os europeus. O índice Stoxx fechou em queda de 0,66%, enquanto o Dow Jones, o S&P 500 e o Nasdaq recuavam 0,44%, 0,25% e 0,15%, respectivamente.
Por aqui, os papéis do IRB Brasil lideravam a ponta de queda após registro de mais um prejuízo em dezembro, seguidos pela Eletrobras (SA:ELET3), com receios de que as conversas sobre as privatizações devem demorar.
Magazine Luiza (SA:MGLU3) e B2W (SA:BTOW3) subiam com perspectivas de extensão da pandemia, que beneficia as empresas de vendas online, enquanto a B3 (SA:B3SA3) avançava após registrar quase o dobro no número de investidores ativos na bolsa brasileira em 2020.