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Ibovespa renova máxima intradia com Vale, mas perde fôlego e fecha abaixo de 137 mil pontos

Publicado 27.08.2024, 17:34
© Reuters
IBOV
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa encerrou a sessão da terça-feira com um declínio marginal depois dos ajustes finais do pregão, reflexos de movimentos de realização de lucros após renovar máxima histórica intradia que prevaleceram sobre a alta de 3% da Vale.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa apurou oscilação negativa de 0,08%, a 136.775,91 pontos, tendo marcado 137.212,64 pontos na máxima, novo topo histórico intradia, e 136.664,4 pontos na mínima do dia. Antes dos ajustes, mostrava acréscimo de 0,09%, a 137.009,39 pontos. O volume financeiro somou 17,956 bilhões de reais.

De acordo com o analista chefe da Levante Inside Corp, Eduardo Rahal, a bolsa paulista refletiu movimentos de realização de lucros em vários papéis, enquanto o desempenho das ações da Vale forneceu uma contribuição positiva relevante, endossadas pela alta do preço do minério de ferro na China e alívio com anúncio do novo presidente-executivo.

Na carteira teórica do Ibovespa em vigor, os papéis da mineradora respondem por uma participação ao redor de 13,3%. Para efeito de comparação, as ações preferenciais e ordinárias da Petrobras combinadas têm um peso de 12,8%.

Investidores do mercado brasileiro também repercutiram dados mostrando desaceleração na alta do IPCA-15 em agosto para 0,19%, após aumento de 0,30% no mês anterior, conforme divulgado pelo IBGE. Em 12 meses, a inflação ao consumidor ficou em 4,35%, um pouco abaixo do teto da meta do BC de 4,5%.

Na visão dos economistas Victor Beyruti Guglielmi e uri Alves, da Guide Investimentos, o IPCA-15 mostrou uma ligeira melhora na dinâmica inflacionária com relação à leitura anterior, mas sem aliviar as preocupações mais latentes Banco Central e, consequentemente, do mercado.

Na B3 (BVMF:B3SA3), as taxas dos DIs fecharam a terça-feira em alta, com a curva a termo brasileira precificando novamente 100% de probabilidade de alta da taxa Selic em setembro.

Nos Estados Unidos, Wall Street registrou variações modestas no término das negociações, com o S&P 500, uma das referências do mercado acionário norte-americano, subindo 0,16%, enquanto o rendimento do título de 10 anos do Tesouro marcava 3,833% no final da sessão, de 3,818% na véspera.

DESTAQUES

- VALE ON (BVMF:VALE3) subiu 3,01%, em meio à repercussão positiva do anúncio da mineradora de que o atual vice-presidente executivo de Finanças, Gustavo Pimenta, será o próximo presidente-executivo da companhia. O movimento das ações ainda era apoiado pela alta dos futuros do minério de ferro na Ásia. Na máxima, a ação valorizou-se 3,60%

- PETROBRAS PN (BVMF:PETR4) recuou 1,34%, em sessão de ajustes, após marcar novas máximas históricas na véspera, quando saltou mais de 7%. A correção de baixa foi avalizada pelo declínio dos preços do petróleo no mercado internacional. No setor, PETRORECONCAVO ON caiu 2,73% e 3R ON (BVMF:RRRP3) cedeu 2,02%, mas PRIO ON (BVMF:PRIO3) subiu 1,04%.

- LOJAS RENNER ON (BVMF:LREN3) fechou em alta de 3,67%, renovando máxima de fechamento em cerca de um ano a 18,35 reais. Analistas do Bank of America (NYSE:BAC) elevaram previsão de lucros para 2024 e 2025 da varejista, bem como o preço-alvo dos papéis de 21 para 22 reais. A recomendação de "compra" foi mantida.

- MRV&CO ON (BVMF:MRVE3) valorizou-se 3,33%, tendo como pano de fundo comunicado da construtora de que a Real Investor Asset Management aumentou sua participação na companhia para 5,08% da base acionária.

- BRF ON (BVMF:BRFS3) avançou 2,41%, com analistas do JPMorgan (NYSE:JPM) avaliando que as ações, assim como as da JBS, continuam com valuation atrativo, uma vez que o momento robusto para os resultados ainda não acabou. Os analistas elevaram o preço-alvo de BRF de 25,50 para 29 reais e de JBS de 37 para 43 reais, reiterando "overweight" a ambos. JBS ON (BVMF:JBSS3) cedeu 0,06%.

- ITAÚ UNIBANCO PN (BVMF:ITUB4) subiu 0,11%, com os rivais BRADESCO PN (BVMF:BBDC4) e BANCO DO BRASIL ON (BVMF:BBAS3) perdendo 1,22% e 1,13%, respectivamente, enquanto SANTANDER BRASIL UNIT (BVMF:SANB11) fechou com variação negativa de 0,32%.

- SÃO MARTINHO ON perdeu 3,49%, após desempenho robusto na véspera (+3,58%). Na noite de segunda-feira, a empresa disse que aproximadamente 20 mil hectares de cana-de-açúcar da companhia foram atingidos por incêndios entre os dias 22 e 25 agosto. E para preservar a produtividade nas safras seguintes investirá 70 milhões de reais.

- COGNA ON (BVMF:COGN3) caiu 1,38%. Relatório do JPMorgan cortou recomendação da Vasta, controlada pelo grupo de educação, para "underweight" ante "overweight", citando perspectiva de margens. VASTA, que é negociada no mercado norte-americano, desabou 19,5%. O JPMorgan manteve a recomendação "overweight" para Cogna.

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