Investing.com - As ações da Iguatemi (SA:IGTA3) operam com moderada queda na tarde desta quarta-feira (08) na B3, depois de a companhia anunciar na noite de ontem a compra de 47% da gestora imobiliária Maiojama Participações por R$ 123 milhões.
Assim, por volta das 14h20, os papéis recuavam 0,97% a R$ 54,11.
A Maiojama detém 14% do Shopping Iguatemi (SA:IGTA3) Porto Alegre, na torre Iguatemi Business anexa ao empreendimento e na Administradora Gaúcha, empresa responsável pela administração do complexo, afirmou a Iguatemi em comunicado.
Como resultado da operação, a Iguatemi (SA:IGTA3) passa a deter uma participação total direta e indireta de 42,58% dos ativos.
“Esta operação está alinhada à estratégia da companhia em aumentar sua exposição a ativos do portfólio que possuam potencial de crescimento e relevância nos mercados onde estão presentes”, afirmou a Iguatemi (SA:IGTA3).
Na visão da XP Investimentos, apesar de se tratar de uma transação relativamente pequena (~1,3% do valor de mercado da Iguatemi (SA:IGTA3) e uma adição de menos de 5% da área bruta locável própria da empresa), a transação está alinhada com o discurso da empresa de aumentar sua relevância nos ativos atuais e foi feita em um múltiplo atrativo. Além disso, o ativo em questão (Iguatemi Porto Alegre) está entre os mais relevantes em termos de receita de aluguel.
A avaliação do BTG Pactual (SA:BPAC11) vai no mesmo sentido, apontando a qualidade do negócio, apesar do baixo valor. Para os analistas, essas fusões e aquisições foram cumulativas, uma vez que a taxa de capitalização inicial de 7,2% foi superior ao múltiplo de negociação da IGTA3 (SA:IGTA3) de 6,1% para 2019E.
Para eles, o mais importante, é que o Iguatemi (SA:IGTA3) Porto Alegre é um ativo de ponta e, portanto, enxergam o negócio como positivo. O banco mantém uma visão positiva do setor de shopping centers e planeja revisar os números para a Iguatemi em breve.