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Iguatemi salta quase 5%; lucro do 2T20 foi de R$ 46,3 mi, acima da expectativa

Publicado 05.08.2020, 10:22
Atualizado 05.08.2020, 10:35
© Reuters.
IBOV
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IGTA3
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Por Gabriel Codas

Investing.com - Nos primeiros negócios da manhã desta quarta-feira, as ações da Iguatemi (SA:IGTA3) registram forte valorização, acima dos relevantes ganhos do Ibovespa na primeira hora de negociação. A administradora de shoppings reportou ontem, após o fechamento do mercado, queda no lucro do segundo trimestre do ano, afetada pela forte redução de receitas uma vez que o seu setor de shopping centers foi um dos mais atingidos pelas medidas de isolamento social para conter a pandemia da Covid-19.

A companhia anunciou que o lucro de abril a junho, o período mais agudo da crise que ainda mantém alguns de seus shoppings fechados e a maioria com restrições de funcionamento, somou R$ 46,3 milhões, queda de 23% em relação a igual período de 2019. No entanto, o resultado superou a expectativa dos analistas de mercado, que projetavam prejuízo líquido de R$ 32 milhões.

Por volta das 10h33, os papéis do Iguatemi somavam 4,99% a R$ 34,08, na máxima do dia e a quarta maior alta do Ibovespa. O principal índice acionário brasileiro avançava 2,23% a 103.476 pontos.

A receita líquida da companhia no período, de 160,9 milhões de reais, foi 14,3% menor ano a ano, refletindo reduções em todas as linhas de negócios, incluindo as de 47,8% com as taxas de administração e de 91,6% nas receitas de estacionamento.

A companhia afirmou no balanço que atualmente 12 de 16 empreendimentos do portfólio estão em operação, mas com limite de capacidade entre 20% e 50%.

Visão dos analistas

A XP Investimentos avalia que a Iguatemi reportou resultados fracos no 2T20, mas ainda assim acima das estimativas e do consenso de forma geral. A diferença para o que esperava a corretora reflete, do lado positivo, descontos mais baixos que o previsto, uma taxa de ocupação um pouco melhor e despesas financeiras menores, mas esses impactos foram parcialmente compensados ​​por receitas mais fracas que o esperado de estacionamento/administração e custos e despesas mais pressionados.

Para frente, os analistas acreditam que as atenções estarão voltadas para a evolução dos descontos e métricas operacionais gerais (como vendas, ocupação, taxa de inadimplência, etc.), uma vez que as severas restrições impostas às operações durante o 2T impedem uma avaliação completa de potenciais tendências de recuperação nesse momento.

A equipe mantém a recomendação de Compra para as ações, refletindo a percepção de que a empresa reúne um portfólio forte, com altos níveis de produtividade, o que deveria proporcionar resiliência superior uma vez que as operações gradualmente retornarem ao normal, um balanço saudável e negocia a nível de valuation ainda atrativo (eles enxergam as ações negociando a um FFO Yield superior a 7% em 2021). O preço-alvo é de R$ 46,0/ação.

Balanço

A receita de aluguel foi apenas 2,8% menor, mas o Iguatemi usou um mecanismo de prorrogar os aluguéis com vencimento em abril para outubro. A empresa também afirmou que descontos por conta do efeito da pandemia “serão linearizados por um período de 30 meses”.

Além disso, a companhia reduziu fortemente as despesas, com o total excluindo amortização e depreciação caindo 28,8%, para 38,9 milhões de reais.

Esse conjunto, assim como o menor volume de impostos pagos no período, aliviou parcialmente os efeitos negativos da crise.

O resultado operacional do trimestre medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) caiu 16,5%, para 114,93 milhões de reais. A margem Ebitda caiu apenas 2 pontos percentuais, para 71,4%.

O Iguatemi fechou junho com uma posição de caixa de 1,2 bilhão de reais, alta de 17% em relação ao fim de 2019, refletindo a captação de 300 milhões de reais em debêntures. Com isso, a alavancagem medida pela relação dívida líquida/Ebitda subiu de 2,03 para 2,66 vezes, a 1,56 bilhão de reais.

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