Investing.com - O Iguatemi (BVMF:IGTA3) apresentou bons números no segundo trimestre e conseguiu retirar os descontos, impulsionando uma sólida arrecadação de aluguéis no período, segundo o Itaú BBA.
A receita líquida do Iguatemi totalizou R$ 253,6 milhões, alta de 48,8%, enquanto o Ebitda foi de R$ 166,6 milhões, aumento de 61%. A margem Ebitda cresceu 5 pontos porcentuais, para 65,7%. Por fim, a empresa teve um prejuízo líquido R$ 133,3 milhões.
O banco destaca que o resultado era parcialmente esperado com base na prévia operacional, mas as taxas de ocupação saudáveis e os números de inadimplência sustentam a sua visão positiva sobre a empresa.
Às 14h38, as ações do Iguatemi subiam 1,66%, a R$ 20,27.
A empresa conseguiu recuperar aluguéis tardios, impulsionando a taxa de inadimplência em território negativo durante o trimestre, destaca o Itaú BBA. Para o banco, isso ressalta a resiliência da saúde financeira dos inquilinos e provavelmente permitirá que a empresa mantenha seu aperto com descontos.
A sólida coleta de aluguel aumentou a receita líquida trimestral e anualmente. Porém o Itaú BBA destaca que as despesas operacionais e administrativas pressionaram parte das receitas, o que evitou uma melhora mais expressiva.
O Itaú BBA mantém a sua indicação outperform para as ações do Iguatemi e aponta um preço-alvo de R$ 27