😎 Promoção de meio de ano - Até 50% de desconto em ações selecionadas por IA no InvestingProGARANTA JÁ SUA OFERTA

Indústria defende tabela de frete referencial, não obrigatória, em proposta a ministério

Publicado 06.08.2019, 19:10
Indústria defende tabela de frete referencial, não obrigatória, em proposta a ministério

SÃO PAULO (Reuters) - Setores industriais do país defenderam nesta terça-feira que o governo adote uma tabela referencial de pisos mínimos de frete rodoviário, não obrigatória, nas discussões que trava com caminhoneiros desde julho, quando uma nova regra foi suspensa dias após entrar em vigor em meio à ameaças de nova paralisação dos motoristas.

Em documento com a proposta entregue ao Ministério de Infraestrutura nesta terça-feira e assinado por 32 entidades, incluindo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), federações industriais estaduais e outros grupos de empresários "se comprometem a estimular contratações diretas entre embarcadores e caminhoneiros autônomos", afirmou a CNI em comunicado à imprensa.

Segundo o CNI, a proposta de tabela referencial envolve a "construção de uma metodologia de cálculo que estabeleça parâmetros viáveis de negociação entre as partes para o cálculo do valor do frete".

Uma nova metodologia para a tabela de pisos mínimos passou quase todo o primeiro semestre em discussão entre governo, transportadores, embarcadores e caminhoneiros. A tabela, elaborada pela Esalq-Log, entrou em vigor em meados de julho, mas foi criticada por caminhoneiros, que afirmaram que ajudou a achatar ainda mais os valores de fretes ao não incluir previsão de lucro para os motoristas.

Segundo a CNI, as signatárias da proposta apresentada nesta terça-feira "continuam acreditando que o melhor cenário é um entendimento direto entre produtores e transportadores por meio de mecanismos de mercado".

O governo esperava assinar um acordo para o estabelecimento de valores de frete rodoviário no país no final de julho. Procurado na ocasião, o coordenador adjunto do centro de estudos sobre logística da FGV-SP (FGVcelog), Manoel Reis, avaliou como positiva a tabela elaborada pela Esalq-Log, mas como problemática a estratégia de deixar para os caminhoneiros a tarefa de negociarem suas margens de lucro na definição do frete.

"É difícil esperar que o caminhoneiro conseguirá negociar a margem de lucro", avaliou Reis, citando o estado arrastado da economia, que reduz a demanda por transporte.

Enquanto isso, as vendas de caminhões seguem em alta, em sinal de que companhias estão buscando montar frotas próprias para dependerem menos de motoristas autônomos. Em julho, os licenciamentos de caminhões novos no país cresceram 23 por cento sobre o mesmo período do ano passado, acumulando no ano expansão de 13,5 por cento, segundo dados divulgados mais cedo pela associação de montadoras, Anfavea.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.