Por Jeffrey Heller
JERUSALÉM (Reuters) - Um agente iraniano que se passava por judeu vivendo no Irã convenceu cinco israelenses pelas redes sociais a fornecerem informações que incluíam fotos de uma missão diplomática dos Estados Unidos, afirmou uma agência de contra-inteligência de Israel nesta quarta-feira.
As quatro mulheres e um homem acusados na investigação foram descritos na imprensa israelense como imigrantes judeus do Irã, considerado o arqui-inimigo de Israel, ou descendentes.
A agência Shin Bet afirmou em nota que eles foram indiciados por "crimes graves" no mês passado por conta de seus contatos com "Rambod Nambar" pelo Facebook (NASDAQ:FB) e WhatsApp.
Segundo a nota da agência, o suposto espião iraniano ludibriou três pessoas sem acesso a informações confidenciais, três delas eram avós.
"Eu parabenizo a Shin Bet e a polícia de Israel pela operação bem-sucedida em frustrar atividades terroristas hostis", disse o primeiro-ministro, Naftali Bennett, em um comunicado.
Bennett avisou os israelenses que o Irã pode estar por trás de "informações que você consome ou compartilha nas redes sociais".
De sua parte, o Irã há muito acusa a agência de espionagem israelense Mossad de comandar agentes no país, e de sabotagens e assassinatos com o objetivo de impedir o programa nuclear iraniano. O governo do Irã nega as acusações de Israel de que estaria buscando armamentos nucleares.
((Tradução Redação São Paulo, 5511 56447702)) REUTERS AC